Nesse meio tempo acabei encontrando um texto que fala sobre a ausência de manifestação dentro do esporte. Achei ótimo, pois vai em linha com o que eu acredito.
Vou separar alguns trechos e deixar o link caso você queira aprofundar
"Ainda que estejamos todos cansados das tais "notas de repúdio", elas continuam sendo instrumento de pressão da sociedade brasileira contra tentativas de ataques à democracia. E, desde ontem, elas partem tanto de setores gigantes como os bancos (Febraban), a indústria paulista (Fiesp) e a Ordem dos Advogados (OAB) quanto de grupos mais nichados, não menos
importantes.
A sociedade brasileira, afinal, é formada pelos mais diversos atores, das mais diversas áreas, que têm (ou deveriam ter) princípios comuns. Elas não precisam
concordar sobre tudo, se posicionar sobre tudo, mas devem se unir quando a ordem democrática é atacada no Brasil.
Os mais diversos setores entenderam isso. O esporte, não.
Exceção à Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que foi provocada a se posicionar contra o uso da camisa da seleção nos ataques terroristas, as
principais entidades esportivas do Brasil agem como se nada houvesse acontecido em Brasília ontem. Nem para dizer que o esporte ensina que é preciso saber perder.
O esporte age como se não fosse parte da nossa sociedade, como se não tivesse nenhuma relação com os princípios democráticos do país. Como se a defesa da pátria se resumisse a participar de uma competição internacional com a bandeirinha do Brasil à frente do nome e as redes sociais só servissem para postar meme e comemorar ranking de engajamento.
Não é uma questão de posicionamento político. De demonstrar preferência por este ou por aquele candidato. É de no mínimo repudiar ataques terroristas
que atacaram nossa democracia e destruíram o patrimônio público, prejudicando todo um país. Se o esporte quer ser mais relevante no Brasil, precisa se fazer relevante. "