Uma vez perguntei para o Paulo numa live se com as mudanças do Instagram todos nós teríamos que nos adaptar a era do vídeo. A resposta dele naquele momento vem corroborar esse post.
Eu estava preocupada com as mudanças, pois não tenho uma pessoa que dê a cara nas redes. A humanização é 100% no background e no jeito de comunicar. Se eu tivesse que fazer vídeo só pensando na entrega e no algoritmo, talvez tivesse problemas para seguir.
Hoje eu entendo melhor o meu negócio e o que consigo extrair do Instagram, sem me desesperar com as novas tendências.
Entendi que o Instagram entrega de acordo com a qualidade daquilo que eu faço. Se eu insistir no que não dá certo, nem rezando vai... É mais responsabilidade minha do que dele. E, com um plus, se o meu offline não funciona, não há santo que faça o meu online decolar. As coisas meio que andam juntas.
Acho que quem reclama muito do Instagram e qualquer outra rede, de modo geral, é porque é resistente às mudanças e prefere culpar o outro à trabalhar a autorresponsabilidade.
Pra vocês terem uma ideia, eu tenho uma empresa de cursos presenciais. Alto ticket. Talvez a gente migre para alguns infoprodutos para escalonar, mas não é nossa meta a curto prazo, apesar de estar no radar.
Não tenho um expert humanizando o perfil. Fizemos poucos reels: o que temos, mostra um pouco a dinâmica dos cursos. Você vai me dizer: tá fazendo errado. Eu digo: posso e quero melhorar, mas fecho toda turma que abro e muitos cursos vendo vaga sem nem precisar divulgar.
Então, não, acho que não preciso sair correndo pro TikTok.
O segredo, acho, também, é não ter pressa. Nosso perfil é pequeno, 2.6k, mas extremamente qualificado. Poucas vezes uso tráfego, porque o orgânico, on e offline, funcionam bem. Reels é legal, mas não é obrigação.
Na real, pra mim, a discussão deveria ser muito mais sobre a construção de uma base e comunicação sólida, do que qual plataforma usar.