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Na apresentação de @Lara Bomfim na comunidade, ela citou esse documentário, que fala da indústria da Moda e fui lá assistir.

Eu na minha ingenuidade acreditava que abordariam os trabalhadores de terceiro mundo e a indústria da moda, bem mais do que isso, encontrei mazelas que fazem refletir e mostrar qual a posição que tomamos nesse ciclo. O documentário aborda:

1. A moda como fast fashion, não mais sendo apresentada como mudança de estação.

2. Revela o custo da produção, onde vem adquirir produtos de países de terceiro mundo.

3. Mostra que esses países não adotam qualquer sistema de proteção ao empregado e sequer toma providencias para melhorar a condição para prosperar o país, pois se está sendo gerado oportunidades de empregos, poderia ser gerado melhores condições. O documentário atribui ás más condições aos empresários da moda, mas precisamos aprofundar mais essa percepção.

4. Vai para a agricultura com sementes geneticamente alteradas e pesticidas que impactam no solo, na saúde do trabalhador e no futuro.

5. Fala do alto indicie de suicídio de pequenos  produtores por terem seus bens confiscados pelo processo do item 2.

6. Aborda a saúde da massa operária e também do agricultor que tem impacto direto com a nova forma da indústria atuar.

7. Mostra a doença mental e de um consumo que é mostrado para população que irá satisfazer por ter status, vida feliz e nada disso realmente existe.

8. fala da doação de roupas, principalmente dos EUA para países como o Haiti , ao invés de reuso de roupas, venda em Brechos etc e os lixos gerados por ela.

Fora isso tem a quase extinção das costureiras que em 1950 representava 95% da produção de roupas e hoje representa apenas 3%. Além da qualidade do produto, o impacto na natureza pelos resíduos na produção e o impacto no órgão maior que temos que é a "PELE"

Faz com que possamos refletir em como nós vendemos pela dor de uma posição social ou um padrão se enquadra desde o shampoo até carro e como adquirimos o que compramos, fazendo um apelo a consciência individual de quem está na ponta e faz com que a máquina funcione de fato.

 

Você já assistiu? O que achou? Acredita que esse mesmo impacto nós produzimos no digital?

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12 minutes ago, Roseanny Alessandra Accorsi Alves Lima disse:

Na apresentação de @Lara Bomfim na comunidade, ela citou esse documentário, que fala da indústria da Moda e fui lá assistir.

Eu na minha ingenuidade acreditava que abordariam os trabalhadores de terceiro mundo e a indústria da moda, bem mais do que isso, encontrei mazelas que fazem refletir e mostrar qual a posição que tomamos nesse ciclo. O documentário aborda:

1. A moda como fast fashion, não mais sendo apresentada como mudança de estação.

2. Revela o custo da produção, onde vem adquirir produtos de países de terceiro mundo.

3. Mostra que esses países não adotam qualquer sistema de proteção ao empregado e sequer toma providencias para melhorar a condição para prosperar o país, pois se está sendo gerado oportunidades de empregos, poderia ser gerado melhores condições. O documentário atribui ás más condições aos empresários da moda, mas precisamos aprofundar mais essa percepção.

4. Vai para a agricultura com sementes geneticamente alteradas e pesticidas que impactam no solo, na saúde do trabalhador e no futuro.

5. Fala do alto indicie de suicídio de pequenos  produtores por terem seus bens confiscados pelo processo do item 2.

6. Aborda a saúde da massa operária e também do agricultor que tem impacto direto com a nova forma da indústria atuar.

7. Mostra a doença mental e de um consumo que é mostrado para população que irá satisfazer por ter status, vida feliz e nada disso realmente existe.

8. fala da doação de roupas, principalmente dos EUA para países como o Haiti , ao invés de reuso de roupas, venda em Brechos etc e os lixos gerados por ela.

Fora isso tem a quase extinção das costureiras que em 1950 representava 95% da produção de roupas e hoje representa apenas 3%. Além da qualidade do produto, o impacto na natureza pelos resíduos na produção e o impacto no órgão maior que temos que é a "PELE"

Faz com que possamos refletir em como nós vendemos pela dor de uma posição social ou um padrão se enquadra desde o shampoo até carro e como adquirimos o que compramos, fazendo um apelo a consciência individual de quem está na ponta e faz com que a máquina funcione de fato.

 

Você já assistiu? O que achou? Acredita que esse mesmo impacto nós produzimos no digital?

Que demais que você foi assistir!! É pesado... É o processo de se tornar adulto. Tomar consciência e decidir quais são as causas que realmente importam para você, quais são seus valores inegociáveis. Diariamente vejo coisas que considero erradas, não vivemos em um mundo utópico... Mas nesse processo fui tendo mais clareza e posicionamento do que para mim é inegociável.

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1 minute ago, Lara Bomfim disse:

Que demais que você foi assistir!! É pesado... É o processo de se tornar adulto. Tomar consciência e decidir quais são as causas que realmente importam para você, quais são seus valores inegociáveis. Diariamente vejo coisas que considero erradas, não vivemos em um mundo utópico... Mas nesse processo fui tendo mais clareza e posicionamento do que para mim é inegociável.

Não sei se ficou claro... hahaha daria horas de conversa isso.

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26 minutes ago, Lara Bomfim disse:

Que demais que você foi assistir!! É pesado... É o processo de se tornar adulto. Tomar consciência e decidir quais são as causas que realmente importam para você, quais são seus valores inegociáveis. Diariamente vejo coisas que considero erradas, não vivemos em um mundo utópico... Mas nesse processo fui tendo mais clareza e posicionamento do que para mim é inegociável.

Lara na verdade estamos envolvidos em uma redoma de vidro, muitas vezes atuamos exclusivamente focado no nosso umbigo. Nem temos ideia de quantas mazelas sociais existem, estamos envolvidos em valores próprios de nossa cultura e com certeza esse documentário reflete muito isso.

A vida adulta é árdua, concordo com você, mas só tomamos ciência quando alguém indica. Eu ao ler o que escreveu sobre sua trajetória , eu queria ir mais a fundo e entender o que fez citar esse filme e o que eu poderia aprender com ele.

Sei que muitos não chegariam a assistir os 15 primeiros minutos do filme, porque está focado em seus próprios valores (talvez de poder, de indiferença, cada um é um) e esse são passados pelas gerações assim como seu pai fez com vc indicando 03 atividades que precisava aprender em 03 anos pelo menos. Vc talvez não precisasse se forçar a isso, mas isso a permitiu adquirir os valores necessários.

Eu fiquei muito feliz com sua indicação e o quanto pude aprender com ela.

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30 minutes ago, Lara Bomfim disse:

Não sei se ficou claro... hahaha daria horas de conversa isso.

Lara isso é verdade e concordo com toda a sua exposição, pois somos detentores de mudar o mundo que está a nossa volta, influenciar quem está no nosso ciclo de amizade e posso dizer que vc me influenciou, muito obrigada por isso

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29 minutes ago, Roseanny Alessandra Accorsi Alves Lima disse:

Lara isso é verdade e concordo com toda a sua exposição, pois somos detentores de mudar o mundo que está a nossa volta, influenciar quem está no nosso ciclo de amizade e posso dizer que vc me influenciou, muito obrigada por isso

@Roseanny Alessandra Accorsi Alves Lima antes de tudo quero te reconhecer. Suas contribuições aqui tem sido muito interessantes para mim, e você escreve muito bem. Muito obrigada!!

Ps.: não sei porque, quando clico no seu perfil não aparece o botão para seguir...

Então, eu achei que tinha ficado confuso mesmo o meu ponto de vista anteriormente rs. Vou tentar resumir melhor.

Eu já tive muito a fase de "querer mudar o mundo", até romântica eu diria, no sentido que por onde eu trabalhava me importava de buscar a fundo para saber o que o meu trabalho estava ajudando a construir e para quem... E de verdade, sempre vai ter algo que você acha "errado". O ponto é saber o que é para você inegociável.

Por exemplo, quando criei a Leptir (minha marca de roupas na época da faculdade) eu criei motivada a não ter que recorrer à Zara para comprar roupas sociais para trabalhar (porque era a marca que as meninas que estavam vivendo a mesma fase que eu, estavam recorrendo pelo corte mais moderno e preço relativamente mais acessível).

E nesse processo fui entendendo que valores inegociáveis (aqueles que realmente afetam, no fundo mesmo) são diferentes para cada um. Teve gente que mesmo assistindo o documentário não deixou de comprar Zara por exemplo. Agora, tiveram amigas que não compraram mais depois de assistir.

E de verdade, provavelmente isso acontece comigo também. Não sou vegetariana e nem vegana, para alguns isso deve ser um valor inegociável.

Meu pensando atual é ser melhor como pessoa dentro do que eu acredito ser isso (o que vai evoluindo), para mim mesmo. Não olhando para o que eu acho que os outros deveriam fazer ou se importar. Não. É uma melhoria contínua: "eu comigo mesma".

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2 horas atrás, Lara Bomfim disse:

@Roseanny Alessandra Accorsi Alves Lima antes de tudo quero te reconhecer. Suas contribuições aqui tem sido muito interessantes para mim, e você escreve muito bem. Muito obrigada!!

Ps.: não sei porque, quando clico no seu perfil não aparece o botão para seguir...

Então, eu achei que tinha ficado confuso mesmo o meu ponto de vista anteriormente rs. Vou tentar resumir melhor.

Eu já tive muito a fase de "querer mudar o mundo", até romântica eu diria, no sentido que por onde eu trabalhava me importava de buscar a fundo para saber o que o meu trabalho estava ajudando a construir e para quem... E de verdade, sempre vai ter algo que você acha "errado". O ponto é saber o que é para você inegociável.

Por exemplo, quando criei a Leptir (minha marca de roupas na época da faculdade) eu criei motivada a não ter que recorrer à Zara para comprar roupas sociais para trabalhar (porque era a marca que as meninas que estavam vivendo a mesma fase que eu, estavam recorrendo pelo corte mais moderno e preço relativamente mais acessível).

E nesse processo fui entendendo que valores inegociáveis (aqueles que realmente afetam, no fundo mesmo) são diferentes para cada um. Teve gente que mesmo assistindo o documentário não deixou de comprar Zara por exemplo. Agora, tiveram amigas que não compraram mais depois de assistir.

E de verdade, provavelmente isso acontece comigo também. Não sou vegetariana e nem vegana, para alguns isso deve ser um valor inegociável.

Meu pensando atual é ser melhor como pessoa dentro do que eu acredito ser isso (o que vai evoluindo), para mim mesmo. Não olhando para o que eu acho que os outros deveriam fazer ou se importar. Não. É uma melhoria contínua: "eu comigo mesma".

Agradeço de coração o seu feedback, eu acessei e consegui seguir você. Talvez a @Bia Henriques, @Andréia Aciole possam a ajudar a saber pq não consegue me seguir e de fato você não se encontra entre quem me segue. Deixemos com elas que logo elas a ajudam.

Eu entendo quando diz sobre romantizar o mundo para que ele fosse melhor, eu também já fui assim e acho que até hoje sou. 

Mas quando eu assisto esse documentário eu acabo encarando a realidade de forma um pouco diferente de como você a viu, não com relação a Fast Fashion que a gente mesmo acaba criando, mas com a percepção que o ciclo que compõe precisa ser alterado, consumidores conscientes, indústrias agrícolas, moda, automóveis, telefonia, unidas para manter o planeta (ai o bicho pega pq tem que mudar a mentalidade não é vender muito, mas de forma consciente e vc pode quebrar a indústria), precisamos de políticas públicas, precisa de condições estabelecidas pelo país e interferência da OIT para os trabalhadores criando uma cadeia produtiva de desenvolvimento, precisa também cuidar da taxa de natalidade, de atenção urgente aos meios naturais, etc

Note que não é uma marca e sim a forma do mundo consumir, do mundo buscar saúde mental e física, de atenção ao outro ser-humano e principalmente de mudança de valores. É minha querida Lara, talvez não possamos ver essa mudança no mundo, mas podemos tentar colocar a semente.

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20 horas atrás, Roseanny Alessandra Accorsi Alves Lima disse:

Na apresentação de @Lara Bomfim na comunidade, ela citou esse documentário, que fala da indústria da Moda e fui lá assistir.

Eu na minha ingenuidade acreditava que abordariam os trabalhadores de terceiro mundo e a indústria da moda, bem mais do que isso, encontrei mazelas que fazem refletir e mostrar qual a posição que tomamos nesse ciclo. O documentário aborda:

1. A moda como fast fashion, não mais sendo apresentada como mudança de estação.

2. Revela o custo da produção, onde vem adquirir produtos de países de terceiro mundo.

3. Mostra que esses países não adotam qualquer sistema de proteção ao empregado e sequer toma providencias para melhorar a condição para prosperar o país, pois se está sendo gerado oportunidades de empregos, poderia ser gerado melhores condições. O documentário atribui ás más condições aos empresários da moda, mas precisamos aprofundar mais essa percepção.

4. Vai para a agricultura com sementes geneticamente alteradas e pesticidas que impactam no solo, na saúde do trabalhador e no futuro.

5. Fala do alto indicie de suicídio de pequenos  produtores por terem seus bens confiscados pelo processo do item 2.

6. Aborda a saúde da massa operária e também do agricultor que tem impacto direto com a nova forma da indústria atuar.

7. Mostra a doença mental e de um consumo que é mostrado para população que irá satisfazer por ter status, vida feliz e nada disso realmente existe.

8. fala da doação de roupas, principalmente dos EUA para países como o Haiti , ao invés de reuso de roupas, venda em Brechos etc e os lixos gerados por ela.

Fora isso tem a quase extinção das costureiras que em 1950 representava 95% da produção de roupas e hoje representa apenas 3%. Além da qualidade do produto, o impacto na natureza pelos resíduos na produção e o impacto no órgão maior que temos que é a "PELE"

Faz com que possamos refletir em como nós vendemos pela dor de uma posição social ou um padrão se enquadra desde o shampoo até carro e como adquirimos o que compramos, fazendo um apelo a consciência individual de quem está na ponta e faz com que a máquina funcione de fato.

 

Você já assistiu? O que achou? Acredita que esse mesmo impacto nós produzimos no digital?

Já fiquei com vontade de assistir também hahahahhaha

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6 minutes ago, Roseanny Alessandra Accorsi Alves Lima disse:

Agradeço de coração o seu feedback, eu acessei e consegui seguir você. Talvez a @Bia Henriques, @Andréia Aciole possam a ajudar a saber pq não consegue me seguir e de fato você não se encontra entre quem me segue. Deixemos com elas que logo elas a ajudam.

Eu entendo quando diz sobre romantizar o mundo para que ele fosse melhor, eu também já fui assim e acho que até hoje sou. 

Mas quando eu assisto esse documentário eu acabo encarando a realidade de forma um pouco diferente de como você a viu, não com relação a Fast Fashion que a gente mesmo acaba criando, mas com a percepção que o ciclo que compõe precisa ser alterado, consumidores conscientes, indústrias agrícolas, moda, automóveis, telefonia, unidas para manter o planeta (ai o bicho pega pq tem que mudar a mentalidade não é vender muito, mas de forma consciente e vc pode quebrar a indústria), precisamos de políticas públicas, precisa de condições estabelecidas pelo país e interferência da OIT para os trabalhadores criando uma cadeia produtiva de desenvolvimento, precisa também cuidar da taxa de natalidade, de atenção urgente aos meios naturais, etc

Note que não é uma marca e sim a forma do mundo consumir, do mundo buscar saúde mental e física, de atenção ao outro ser-humano e principalmente de mudança de valores. É minha querida Lara, talvez não possamos ver essa mudança no mundo, mas podemos tentar colocar a semente.

@Roseanny Alessandra Accorsi Alves Lima mas aí que eu acho que mora o "perigo" da mudança não acontecer, englobar coisas demais e perder o foco na ação efetiva para algo. É o famoso protesto pelo preço do transporte público que depois virou mais saúde, mais educação, mais segurança...

Então, penso: o que eu posso fazer dia após dia para melhorar como pessoa, para caminhar para aquilo que acredito ser melhor (sempre buscando conhecimento e aberta para mudar o que eu enxergo hoje). E para mim, na época, parar de consumir Zara foi um "grito" de força para caminhar para aquilo que acredito. Porque quando assisti o documentário a fala da executiva que estava à frente da Zara na época me pegou muito.

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3 horas atrás, Lara Bomfim disse:

@Roseanny Alessandra Accorsi Alves Lima mas aí que eu acho que mora o "perigo" da mudança não acontecer, englobar coisas demais e perder o foco na ação efetiva para algo. É o famoso protesto pelo preço do transporte público que depois virou mais saúde, mais educação, mais segurança...

Então, penso: o que eu posso fazer dia após dia para melhorar como pessoa, para caminhar para aquilo que acredito ser melhor (sempre buscando conhecimento e aberta para mudar o que eu enxergo hoje). E para mim, na época, parar de consumir Zara foi um "grito" de força para caminhar para aquilo que acredito. Porque quando assisti o documentário a fala da executiva que estava à frente da Zara na época me pegou muito.

Lara cada um de nós tem que fazer a sua parte e isso eu concordo plenamente com vc. Não adianta jogar a responsabilidade para o outro e eximir da sua contribuição. Eu sigo esse seu padrão de pensamento com certeza 

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  • [SPP] Beselha da turma 24
22 horas atrás, Lara Bomfim disse:

@Roseanny Alessandra Accorsi Alves Lima antes de tudo quero te reconhecer. Suas contribuições aqui tem sido muito interessantes para mim, e você escreve muito bem. Muito obrigada!!

Ps.: não sei porque, quando clico no seu perfil não aparece o botão para seguir...

Então, eu achei que tinha ficado confuso mesmo o meu ponto de vista anteriormente rs. Vou tentar resumir melhor.

Eu já tive muito a fase de "querer mudar o mundo", até romântica eu diria, no sentido que por onde eu trabalhava me importava de buscar a fundo para saber o que o meu trabalho estava ajudando a construir e para quem... E de verdade, sempre vai ter algo que você acha "errado". O ponto é saber o que é para você inegociável.

Por exemplo, quando criei a Leptir (minha marca de roupas na época da faculdade) eu criei motivada a não ter que recorrer à Zara para comprar roupas sociais para trabalhar (porque era a marca que as meninas que estavam vivendo a mesma fase que eu, estavam recorrendo pelo corte mais moderno e preço relativamente mais acessível).

E nesse processo fui entendendo que valores inegociáveis (aqueles que realmente afetam, no fundo mesmo) são diferentes para cada um. Teve gente que mesmo assistindo o documentário não deixou de comprar Zara por exemplo. Agora, tiveram amigas que não compraram mais depois de assistir.

E de verdade, provavelmente isso acontece comigo também. Não sou vegetariana e nem vegana, para alguns isso deve ser um valor inegociável.

Meu pensando atual é ser melhor como pessoa dentro do que eu acredito ser isso (o que vai evoluindo), para mim mesmo. Não olhando para o que eu acho que os outros deveriam fazer ou se importar. Não. É uma melhoria contínua: "eu comigo mesma".

Oi, Lara! 

Você consegue enviar no tópico "Tá precisando de ajuda?" um vídeo mostrando como aparece o perfil da Roseanny para você, por favor. Dessa forma conseguimos te auxiliar melhor! 

Te espero por lá! 😃 

  • Me ajudou! 1
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On 08/08/2022 at 13:26, Roseanny Alessandra Accorsi Alves Lima disse:

Na apresentação de @Lara Bomfim na comunidade, ela citou esse documentário, que fala da indústria da Moda e fui lá assistir.

Eu na minha ingenuidade acreditava que abordariam os trabalhadores de terceiro mundo e a indústria da moda, bem mais do que isso, encontrei mazelas que fazem refletir e mostrar qual a posição que tomamos nesse ciclo. O documentário aborda:

1. A moda como fast fashion, não mais sendo apresentada como mudança de estação.

2. Revela o custo da produção, onde vem adquirir produtos de países de terceiro mundo.

3. Mostra que esses países não adotam qualquer sistema de proteção ao empregado e sequer toma providencias para melhorar a condição para prosperar o país, pois se está sendo gerado oportunidades de empregos, poderia ser gerado melhores condições. O documentário atribui ás más condições aos empresários da moda, mas precisamos aprofundar mais essa percepção.

4. Vai para a agricultura com sementes geneticamente alteradas e pesticidas que impactam no solo, na saúde do trabalhador e no futuro.

5. Fala do alto indicie de suicídio de pequenos  produtores por terem seus bens confiscados pelo processo do item 2.

6. Aborda a saúde da massa operária e também do agricultor que tem impacto direto com a nova forma da indústria atuar.

7. Mostra a doença mental e de um consumo que é mostrado para população que irá satisfazer por ter status, vida feliz e nada disso realmente existe.

8. fala da doação de roupas, principalmente dos EUA para países como o Haiti , ao invés de reuso de roupas, venda em Brechos etc e os lixos gerados por ela.

Fora isso tem a quase extinção das costureiras que em 1950 representava 95% da produção de roupas e hoje representa apenas 3%. Além da qualidade do produto, o impacto na natureza pelos resíduos na produção e o impacto no órgão maior que temos que é a "PELE"

Faz com que possamos refletir em como nós vendemos pela dor de uma posição social ou um padrão se enquadra desde o shampoo até carro e como adquirimos o que compramos, fazendo um apelo a consciência individual de quem está na ponta e faz com que a máquina funcione de fato.

 

Você já assistiu? O que achou? Acredita que esse mesmo impacto nós produzimos no digital?



Boas observações, Rose!

Eu assisti esse documentário no ano passado e foi logo quando comecei a estudar tráfego pago, o que me fez repensar bastante sobre quais negócios eu iria pegar para ampliar a voz. 
Então aqui eu já respondo uma de suas perguntas .. rsrs

Algumas imagens ali não saem da minha cabeça, e é um assunto de extrema importância. Não só social na questão da mão de obra escrava as quais aquelas pessoas são obrigadas a aceitar. Mas digo também no âmbito ambiental, Pois impacta o mundo em um todo. 
Poucas pessoas sabem da existencia desse lixões. 

 E um detalhe importante ne, é que isso nao se resume a apenas o mundo da moda. 
Atualmente vivemos em uma sociedade cada vez mais capitalista e consumista. 

Tem tambem na netflix um que se chama " desserviço ao consumidor" vale a pena assistir tambem. São 4ep que falam sobre os comesticos, vape, móveis estilo IKEA e a farsa da reciclagem. 

 

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8 minutes ago, Nicolle Christinne disse:



Boas observações, Rose!

Eu assisti esse documentário no ano passado e foi logo quando comecei a estudar tráfego pago, o que me fez repensar bastante sobre quais negócios eu iria pegar para ampliar a voz. 
Então aqui eu já respondo uma de suas perguntas .. rsrs

Algumas imagens ali não saem da minha cabeça, e é um assunto de extrema importância. Não só social na questão da mão de obra escrava as quais aquelas pessoas são obrigadas a aceitar. Mas digo também no âmbito ambiental, Pois impacta o mundo em um todo. 
Poucas pessoas sabem da existencia desse lixões. 

 E um detalhe importante ne, é que isso nao se resume a apenas o mundo da moda. 
Atualmente vivemos em uma sociedade cada vez mais capitalista e consumista. 

Tem tambem na netflix um que se chama " desserviço ao consumidor" vale a pena assistir tambem. São 4ep que falam sobre os comesticos, vape, móveis estilo IKEA e a farsa da reciclagem. 

 

Adoro essas indicações, eu vou assistir com certeza! Eu acho incrível uma analise crítica sobre um contexto real de fato.

Vc levantou um ponto importante o "Ampliar a voz", qdo me tornei empresaria esse era um ponto importante, produtos sustentáveis, reciclagem, forma de parcerias que realmente tem conexão e sinto dizer que até o cliente que eu aceitava ou não atender (pode parecer absurdo, mas é necessário). Mas ia bem mais além disso, na montagem da empresa pensei em coisas que a maioria não pensa, ressignificação de  moveis de escritório, tipo de luz, sistema solar, composteira e muito mais. Parece loucura pensar nisso, mas é mais que isso, como posso levantar uma bandeira se eu mesma não sou o exemplo ou tente ser.

E isso se reflete muito ao conceito de capitalismo responsável, sim vislumbramos o lucro ( hoje eu não acho que o socialismo da forma que vem sendo usado fará a diferença e estudo a fundo isso) o capitalismo responsável ocorre através de nosso poder de escolha, sem desconsiderar a solidariedade humana e manutenção da natureza, de forma responsável, analisando a nossa cadeia produtiva até o pós venda e nossa responsabilidade diante das mazelas humanas sem estar atribuído a nossa parte ao governo, porque somos pagadores de impostos. Então nossa responsabilidade vai muito além e não é o governo ou a oligarquia que fará isso, mas quem de fato mantém a roda girando que é a classe média.

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On 08/08/2022 at 13:26, Roseanny Alessandra disse:

Na apresentação de @Lara Bomfim na comunidade, ela citou esse documentário, que fala da indústria da Moda e fui lá assistir.

Eu na minha ingenuidade acreditava que abordariam os trabalhadores de terceiro mundo e a indústria da moda, bem mais do que isso, encontrei mazelas que fazem refletir e mostrar qual a posição que tomamos nesse ciclo. O documentário aborda:

1. A moda como fast fashion, não mais sendo apresentada como mudança de estação.

2. Revela o custo da produção, onde vem adquirir produtos de países de terceiro mundo.

3. Mostra que esses países não adotam qualquer sistema de proteção ao empregado e sequer toma providencias para melhorar a condição para prosperar o país, pois se está sendo gerado oportunidades de empregos, poderia ser gerado melhores condições. O documentário atribui ás más condições aos empresários da moda, mas precisamos aprofundar mais essa percepção.

4. Vai para a agricultura com sementes geneticamente alteradas e pesticidas que impactam no solo, na saúde do trabalhador e no futuro.

5. Fala do alto indicie de suicídio de pequenos  produtores por terem seus bens confiscados pelo processo do item 2.

6. Aborda a saúde da massa operária e também do agricultor que tem impacto direto com a nova forma da indústria atuar.

7. Mostra a doença mental e de um consumo que é mostrado para população que irá satisfazer por ter status, vida feliz e nada disso realmente existe.

8. fala da doação de roupas, principalmente dos EUA para países como o Haiti , ao invés de reuso de roupas, venda em Brechos etc e os lixos gerados por ela.

Fora isso tem a quase extinção das costureiras que em 1950 representava 95% da produção de roupas e hoje representa apenas 3%. Além da qualidade do produto, o impacto na natureza pelos resíduos na produção e o impacto no órgão maior que temos que é a "PELE"

Faz com que possamos refletir em como nós vendemos pela dor de uma posição social ou um padrão se enquadra desde o shampoo até carro e como adquirimos o que compramos, fazendo um apelo a consciência individual de quem está na ponta e faz com que a máquina funcione de fato.

 

Você já assistiu? O que achou? Acredita que esse mesmo impacto nós produzimos no digital?

Ai, máximo! Vou adicionar à minha lista.

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