Mariana Medeiros Postado 14 de Maio Postado 14 de Maio (edited) Faaaaala, Colmeia maravilhosa! Vim aqui bater um papo com vocês sobre um tema que eu já vi muita gente ter dúvida: "Quanto eu posso cobrar pelo meu trabalho?" E a resposta é: depende. Depende de uma série de fatores, como: - Preço da concorrência; - Seu público-alvo; - Sua localização (se o seu negócio for presencial); - Seus entregáveis; - SEU POSICIONAMENTO. Agora... NENHUM desses fatores é um determinante exclusivo do quanto você vai cobrar pelo seu produto, e eu vou te explicar o porquê: 1) O PREÇO DA CONCORRÊNCIA: - Considerar o preço da concorrência é importante, mas não é tudo, muito menos o que vai definir o seu preço, até porque preço envolve o POSICIONAMENTO (como é o do seu concorrente? Como é o seu?) - Pense comigo: em uma mesma cidade pode ter uma nutricionista que cobre R$250,00 a consulta. E existe também uma que cobra R$600,00. Elas deveriam cobrar o mesmo preço se seguíssemos a lógica de que só porque uma é do mesmo ramo que a outra. Não faz sentido, percebe? Até porque isso entra no nosso segundo ponto… 2) O SEU PÚBLICO-ALVO: - O seu preço toma sim por base a pessoa/negócio que você vai atender. Não estou dizendo agora que você deve focar só em quem tem mais "dinheiro" para vender o tal do "High Ticket", caaalma que não é assim. - Pensa comigo: se você é um social media que quer atender esteticistas, pessoas dessa área. Você pode pensar em pessoas como a Natália Beauty (ela trabalha com beleza e estética). Você não pensa em chegar para ela cobrando R$500,00 mensal e isso não só porque ela tenha dinheiro, mas porque uma oferta tão "em conta" não a atrairia, tendo em vista quem ela é e o público que ela atende. - Agora imagine outro cenário: você vai propor o seu pacote de social media para uma esteticista do seu bairro que abriu um espaço numa sala há seis meses. A depender da clientela e faturamento dela, cobrar R$500,00 vai sair muito caro (para a cliente). Entende como tem diferença você saber para quem quer vender? - Para você montar um bom público-alvo, você deve considerar algumas coisas: como é a sua personalidade, qual a personalidade do seu público, qual o seu produto/serviço e para quem ele é útil. Não cometa o erro de tentar se posicionar como a pessoa/negócio que vende pra todo mundo. Até porque quem quer conversar e vender pra todo mundo, acaba não atraindo ninguém, então, se você está começando, encontre UM NICHO! 3) A SUA LOCALIZAÇÃO: - A localização do seu negócio (presencial, obviamente) pode TE DAR UM NORTE, mas não é um fator determinante. O que geralmente é considerado é se você vai conseguir ter "mercado" na sua região cobrando o preço que você cobra. - Essa temática é muito comum para profissionais e empresas que geralmente se encontram no INTERIOR. Por que? Porque em cidades pequenas as pessoas costumam ter uma visão mais "limitada" de certos serviços e como a concorrência costuma ser menor, acabam equiparando os preços e não optando pelo profissional mais caro, MAS NÃO É REGRA. - Se você tem um negócio em região interiorana, cidade pequena, você pode (e deve) seguir o seguinte: trabalhe bem o seu POSICIONAMENTO (Branding, Arquétipo de marca), se diferencie pelo seu atendimento e qualidade do que você oferece e uma boa dica é anunciar (nesse caso em específico), porque em cidades menores onde o boca a boca (buzz marketing) é forte, se as pessoas te veem em mais lugares (insta, google, jornal, rádio e etc) tendem a comentar mais sobre você e seu negócio. - Se é possível e a depender do que você oferece, não se limite a atender pessoas da sua região. Faça delivery para outros lugares, tenha um site da sua loja (no caso de produtos). Se o seu caso é serviço, capriche no seu diferencial a ponto de trazer pessoas de outras cidades e regiões só para experimentarem seu serviço (principalmente se você tem algo mais turístico) 4) OS SEUS ENTREGÁVEIS: - E é aqui que a mágica acontece! O que você entrega para o seu cliente? É uma transformação GIGANTE ou uma micro transformação? (lembrando que micro transformações não são ruins!) - Nesse ponto é que entra o "tchan" do Alto e Baixo Ticket, tão falado, mas que poucos sabem como realmente usar. Você NÃO precisa vender só produtos de alto ticket e se posicionar como a "pessoa do high ticket". Você pode muito bem vender um produto ou serviço mais simples, cobrar um preço mais baixo e ganhar no volume. A grande sacada aqui é que com ambos você pode ter exatamente o mesmo ganho financeiro: em um você vende menos e cobra mais caro e no outro você vende mais e cobra mais barato. Você só tem que ter claro na sua mente o que é que você oferece e cobrar um preço justo por isso. Abro aqui um adendo: se você vende um serviço super completo e está cobrando muito barato e está tendo que lotar a sua agenda para dar conta de pagar as contas no fim do mês, de duas uma: ou você oferece o seu serviço com "menos coisas" pelo mesmo preço e busca novos clientes ou você aumenta o valor que tem cobrado e renova os contratos atuais ou então busca novos clientes. - Para que fique CLARO para você: cobre pelo seu trabalho na proporção do que você entrega. Por exemplo: se uma pessoa compra de você um e-book de R$19,90, entregue uma solução "rápida", de 19,90 e que gere uma micro transformação na vida da pessoa. Quando você tiver um produto mais profundo e consequentemente mais caro a oferecer, a pessoa vai ter noção de que a sua entrega é compatível ao preço cobrado (mas importante: sempre entregue um pouco a mais para encantar o cliente). - Entregue com QUALIDADE o que você for entregar. É um dos maiores pontos de FIDELIZAÇÃO dos clientes. 5) O SEU POSICIONAMENTO: - O nosso queridinho "Branding"! Sem ele, você pode até tentar oferecer o que for e pode até ser que as pessoas comprem de você, mas elas podem facilmente te trocar pelo concorrente se forem atraídas pelo preço e/ou pelo POSICIONAMENTO dele! - O posicionamento engloba tudo: a maneira como você se veste (e aqui não me refiro a andar engravatado, mas bem apresentado, roupa em dia), a maneira como você se porta (andar com a postura torta também não transmite confiança no que você faz), a maneira como você fala (o seu jeito de falar deve te conectar ao público com quem você quer conversar, você não vai utilizar a próclise, mesóclise e ênclise - português no talo - se você tem uma marca de produtos estilo a Reserva ou a Gangster) e a aparência do seu ambiente (mas se ainda não está como você quer, dê tempo ao tempo, a construção é aos poucos) - E não nos esqueçamos da autoridade que anda lado a lado, né? Quando a gente fala sobre construir autoridade (e isso pode interferir sim no preço que você consegue cobrar de um cliente), tem de se ter equilíbrio e às vezes entender que cobrar menos por um trabalho, quando estamos INICIANDO, faz parte do processo de construir provas sociais e consequentemente autoridade. - O que vejo muitas vezes (e considero um "erro", diga-se de passagem) é gente que está iniciando, como um social media, e que tem um pacote incrível, com edição de vídeo, design dos posts e toda a estruturação do conteúdo e que quer cobrar um preço a altura do seu trabalho e de quem já está a anos no mercado - só que detalhe, esse profissional ainda não tem NENHUM CLIENTE E NENHUMA PROVA SOCIAL. E quer cobrar mais de R$1500,00 em um pacote. Veja bem: não está mal cobrar um preço justo pelo seu trabalho, mas muitos, quando começam, se recusam a cobrar menos para pegar experiência, acabam demorando muito para conseguirem um cliente no preço que querem cobrar e por fim acabam desistindo porque isso não está "pagando as contas". - Se você está começando e quer montar portfólio, cobre menos se você ainda não está conseguindo os clientes que podem pagar melhor. E com os resultados desses primeiros clientes você vai construindo um portfólio, vai entendendo mais do mercado e vai agregando mais AUTORIDADE à sua imagem como empresa e profissional. E com o passar do tempo, quando você já estiver em posição de "escolher" mais o cliente com o qual vai trabalhar, aí sim você vai ajustando o valor. Falar de preço é um tema complexo e não, não devemos colocar preço no trabalho do outro porque não sabemos qual o caminho que ele percorreu para chegar no produto atual que ele vende ou no tipo de serviço que entrega, mas VOCÊ pode e deve analisar a saúde dos preços que tem cobrado. Você acha seus preços justos ou você pensa em melhorar? Fala pra mim comentando nesse post! Quero saber de você Editado 23 de Maio por Mariana Medeiros 8 4 1
Daniele Lauck Pedroso Postado 15 de Maio Postado 15 de Maio 7 horas atrás, Mariana Medeiros disse: Faaaaala, Colmeia maravilhosa! Vim aqui bater um papo com vocês sobre um tema que eu já vi muita gente ter dúvida: "Quanto eu posso cobrar pelo meu trabalho?" E a resposta é: depende. Depende de uma série de fatores, como: - Preço da concorrência; - Seu público-alvo; - Sua localização (se o seu negócio for presencial) - Seus entregáveis - SEU POSICIONAMENTO. Agora... NENHUM desses fatores é um determinante exclusivo do quanto você vai cobrar pelo seu produto, e eu vou te explicar porquê: 1) O PREÇO DA CONCORRÊNCIA: - Considerar o preço da concorrência é importante, mas não é tudo, muito menos o que vai definir o seu preço, até porque preço envolve o POSICIONAMENTO (como é o do seu concorrente? Como é o seu?) - Pense comigo: em uma mesma cidade pode ter uma nutricionista que cobre R$250,00 a consulta. E existe também uma que cobra R$600,00. Elas deveriam cobrar o mesmo preço se seguíssemos a lógica de que só porque uma é do mesmo ramo que a outra. Não faz sentido, percebe? Até porque isso entra no nosso segundo ponto… 2) O SEU PÚBLICO-ALVO: - O seu preço toma sim por base a pessoa/negócio que você vai atender. Não estou dizendo agora que você deve focar só em quem tem mais "dinheiro" para vender o tal do "High Ticket", caaalma que não é assim. - Pensa comigo: se você é um social media que quer atender esteticistas, pessoas dessa área. Você pode pensar em pessoas como a Natália Beauty (ela trabalha com beleza e estética). Você não pensa em chegar para ela cobrando R$500,00 mensal e isso não só porque ela tenha dinheiro, mas porque uma oferta tão "em conta" não a atrairia, tendo em vista quem ela é e o público que ela atende. - Agora imagine outro cenário: você vai propor o seu pacote de social media para uma esteticista do seu bairro que abriu um espaço numa sala há seis meses. A depender da clientela e faturamento dela, cobrar R$500,00 vai sair muito caro (para a cliente). Entende como tem diferença você saber para quem quer vender? - Para você montar um bom público-alvo, você deve considerar algumas coisas: como é a sua personalidade, qual a personalidade do seu público, qual o seu produto/serviço e para quem ele é útil. Não cometa o erro de tentar se posicionar como a pessoa/negócio que vende pra todo mundo. Até porque quem quer conversar e vender pra todo mundo, acaba não atraindo ninguém, então, se você está começando, encontre UM NICHO! 3) A SUA LOCALIZAÇÃO: - A localização do seu negócio (presencial, obviamente) pode TE DAR UM NORTE, mas não é um fator determinante. O que geralmente é considerado é se você vai conseguir ter "mercado" na sua região cobrando o preço que você cobra. - Essa temática é muito comum para profissionais e empresas que geralmente se encontram no INTERIOR. Por que? Porque em cidades pequenas as pessoas costumam ter uma visão mais "limitada" de certos serviços e como a concorrência costuma ser menor, acabam equiparando os preços e não optando pelo profissional mais caro, MAS NÃO É REGRA. - Se você tem um negócio em região interiorana, cidade pequena, você pode (e deve) seguir o seguinte: trabalhe bem o seu POSICIONAMENTO (Branding, Arquétipo de marca), se diferencie pelo seu atendimento e qualidade do que você oferece e uma boa dica é anunciar (nesse caso em específico), porque em cidades menores onde o boca a boca (buzz marketing) é forte, se as pessoas te veem em mais lugares (insta, google, jornal, rádio e etc) tendem a comentar mais sobre você e seu negócio. - Se é possível e a depender do que você oferece, não se limite a atender pessoas da sua região. Faça delivery para outros lugares, tenha um site da sua loja (no caso de produtos). Se o seu caso é serviço, capriche no seu diferencial a ponto de trazer pessoas de outras cidades e regiões só para experimentarem seu serviço (principalmente se você tem algo mais turístico) 4) OS SEUS ENTREGÁVEIS: - E é aqui que a mágica acontece! O que você entrega para o seu cliente? É uma transformação GIGANTE ou uma micro transformação? (lembrando que micro transformações não são ruins!) - Nesse ponto é que entra o "tchan" do Alto e Baixo Ticket, tão falado, mas que poucos sabem como realmente usar. Você NÃO precisa vender só produtos de alto ticket e se posicionar como a "pessoa do high ticket". Você pode muito bem vender um produto ou serviço mais simples, cobrar um preço mais baixo e ganhar no volume. A grande sacada aqui é que com ambos você pode ter exatamente o mesmo ganho financeiro: em um você vende menos e cobra mais caro e no outro você vende mais e cobra mais barato. Você só tem que ter claro na sua mente o que é que você oferece e cobrar um preço justo por isso. Abro aqui um adendo: se você vende um serviço super completo e está cobrando muito barato e está tendo que lotar a sua agenda para dar conta de pagar as contas no fim do mês, de duas uma: ou você oferece o seu serviço com "menos coisas" pelo mesmo preço e busca novos clientes ou você aumenta o valor que tem cobrado e renova os contratos atuais ou então busca novos clientes. - Para que fique CLARO para você: cobre pelo seu trabalho na proporção do que você entrega. Por exemplo: se uma pessoa compra de você um e-book de R$19,90, entregue uma solução "rápida", de 19,90 e que gere uma micro transformação na vida da pessoa. Quando você tiver um produto mais profundo e consequentemente mais caro a oferecer, a pessoa vai ter noção de que a sua entrega é compatível ao preço cobrado (mas importante: sempre entregue um pouco a mais para encantar o cliente). - Entregue com QUALIDADE o que você for entregar. É um dos maiores pontos de FIDELIZAÇÃO dos clientes. 5) O SEU POSICIONAMENTO: - O nosso queridinho "Branding"! Sem ele, você pode até tentar oferecer o que for e pode até ser que as pessoas comprem de você, mas elas podem facilmente te trocar pelo concorrente se forem atraídas pelo preço e/ou pelo POSICIONAMENTO dele! - O posicionamento engloba tudo: a maneira como você se veste (e aqui não me refiro a andar engravatado, mas bem apresentado, roupa em dia), a maneira como você se porta (andar com a postura torta também não transmite confiança no que você faz), a maneira como você fala (o seu jeito de falar deve te conectar ao público com quem você quer conversar, você não vai utilizar a próclise, mesóclise e ênclise - português no talo - se você tem uma marca de produtos estilo a Reserva ou a Gangster) e a aparência do seu ambiente (mas se ainda não está como você quer, dê tempo ao tempo, a construção é aos poucos) - E não nos esqueçamos da autoridade que anda lado a lado, né? Quando a gente fala sobre construir autoridade (e isso pode interferir sim no preço que você consegue cobrar de um cliente), tem de se ter equilíbrio e às vezes entender que cobrar menos por um trabalho, quando estamos INICIANDO, faz parte do processo de construir provas sociais e consequentemente autoridade. - O que vejo muitas vezes (e considero um "erro", diga-se de passagem) é gente que está iniciando, como um social media, e que tem um pacote incrível, com edição de vídeo, design dos posts e toda a estruturação do conteúdo e que quer cobrar um preço a altura do seu trabalho e de quem já está a anos no mercado - só que detalhe, esse profissional ainda não tem NENHUM CLIENTE E NENHUMA PROVA SOCIAL. E quer cobrar mais de R$1500,00 em um pacote. Veja bem: não está mal cobrar um preço justo pelo seu trabalho, mas muitos, quando começam, se recusam a cobrar menos para pegar experiência, acabam demorando muito para conseguirem um cliente no preço que querem cobrar e por fim acabam desistindo porque isso não está "pagando as contas". - Se você está começando e quer montar portfólio, cobre menos se você ainda não está conseguindo os clientes que podem pagar melhor. E com os resultados desses primeiros clientes você vai construindo um portfólio, vai entendendo mais do mercado e vai agregando mais AUTORIDADE à sua imagem como empresa e profissional. E com o passar do tempo, quando você já estiver em posição de "escolher" mais o cliente com o qual vai trabalhar, aí sim você vai ajustando o valor. Falar de preço é um tema complexo e não, não devemos colocar preço no trabalho do outro porque não sabemos qual o caminho que ele percorreu para chegar no produto atual que ele vende ou no tipo de serviço que entrega, mas VOCÊ pode e deve analisar a saúde dos preços que tem cobrado. Você acha seus preços justos ou você pensa em melhorar? Fala pra mim comentando nesse post! Quero saber de você Mari maravilhosa, que conteúdo perfeito! Obrigada por compartilhar seu conhecimento e experiência conosco!! Um abração! 2
Mariana Medeiros Postado 15 de Maio Autor Postado 15 de Maio 8 horas atrás, Daniele Lauck Pedroso disse: Mari maravilhosa, que conteúdo perfeito! Obrigada por compartilhar seu conhecimento e experiência conosco!! Um abração! Feliz que fez sentido pra ti, Dani! 2
Andressa Maria Tonin Postado 15 de Maio Postado 15 de Maio Impecável! Precificação é algo que sempre traz insegurança e dor de cabeça, e todos esses pontos que tu comentou são importantes! Quem não começou cobrando pouco e se arrependeu que atire a primeira pedra! Maravlhosa Mari! 3
Mariana Medeiros Postado 15 de Maio Autor Postado 15 de Maio 53 minutes ago, Andressa Maria Tonin disse: Impecável! Precificação é algo que sempre traz insegurança e dor de cabeça, e todos esses pontos que tu comentou são importantes! Quem não começou cobrando pouco e se arrependeu que atire a primeira pedra! Maravlhosa Mari! Que bom que fez sentido pra você, Andressaaa! Eu mesma quando olho para trás e vejo o quanto eu cobrava até me assusto kkkk mas são coisas que fazem parte da trajetória. Bora voar! 2
Adriano Aguiar Postado 18 de Maio Postado 18 de Maio @Mariana Medeiros uma dúvida que tenho com relação a produção de conteúdo como social media é sempre como equilibrar a quantidade de contas x sobrecarga de trabalho Tenho o receio de que se eu vendo meu serviço com um ticket menor para mais pessoas, eu terei mais volume de trabalho, e aí vem o medo de não dar conta. Como equilibrar essa conta? Oferecer um pacote mais enxuto? 2
Mariana Medeiros Postado 19 de Maio Autor Postado 19 de Maio 18 horas atrás, Adriano Aguiar disse: @Mariana Medeiros uma dúvida que tenho com relação a produção de conteúdo como social media é sempre como equilibrar a quantidade de contas x sobrecarga de trabalho Tenho o receio de que se eu vendo meu serviço com um ticket menor para mais pessoas, eu terei mais volume de trabalho, e aí vem o medo de não dar conta. Como equilibrar essa conta? Oferecer um pacote mais enxuto? Bem-vindoooo, Adriano! Eu já tive essa questão e me sobrecarreguei bastante e o resultado financeiro não era compatível com o esforço que eu empregava, então sim, tu pode pensar no seguinte: oferecer um pacote mais enxuto, com um preço mais em conta e dentro da tua esteira tu pode ter um produto mais abrangente, mais completo e achar os profissionais dispostos a pagar por ele. Assim o seu ganho é mais justo considerando o tempo que você emprega por cliente. Massss, eu levaria um ponto em consideração: - Se você está num momento financeiro mais difícil (como eu já estive) e quer levantar um valor logo, cobrar mais barato de todos e atender mais profissionais é um caminho, mas não fique nesse modelo pra sempre. Ajusta o valor depois, oferece seu serviço para novos profissionais que paguem mais pelo que você oferece, até conseguir sair dessa situação. Espero ter ajudado, bora voarrrrr, Beselha! 1 1
Sabrina Schroeter Velloso Postado 20 de Maio Postado 20 de Maio On 14/05/2024 at 16:48, Mariana Medeiros disse: Faaaaala, Colmeia maravilhosa! Vim aqui bater um papo com vocês sobre um tema que eu já vi muita gente ter dúvida: "Quanto eu posso cobrar pelo meu trabalho?" E a resposta é: depende. Depende de uma série de fatores, como: - Preço da concorrência; - Seu público-alvo; - Sua localização (se o seu negócio for presencial) - Seus entregáveis - SEU POSICIONAMENTO. Agora... NENHUM desses fatores é um determinante exclusivo do quanto você vai cobrar pelo seu produto, e eu vou te explicar porquê: 1) O PREÇO DA CONCORRÊNCIA: - Considerar o preço da concorrência é importante, mas não é tudo, muito menos o que vai definir o seu preço, até porque preço envolve o POSICIONAMENTO (como é o do seu concorrente? Como é o seu?) - Pense comigo: em uma mesma cidade pode ter uma nutricionista que cobre R$250,00 a consulta. E existe também uma que cobra R$600,00. Elas deveriam cobrar o mesmo preço se seguíssemos a lógica de que só porque uma é do mesmo ramo que a outra. Não faz sentido, percebe? Até porque isso entra no nosso segundo ponto… 2) O SEU PÚBLICO-ALVO: - O seu preço toma sim por base a pessoa/negócio que você vai atender. Não estou dizendo agora que você deve focar só em quem tem mais "dinheiro" para vender o tal do "High Ticket", caaalma que não é assim. - Pensa comigo: se você é um social media que quer atender esteticistas, pessoas dessa área. Você pode pensar em pessoas como a Natália Beauty (ela trabalha com beleza e estética). Você não pensa em chegar para ela cobrando R$500,00 mensal e isso não só porque ela tenha dinheiro, mas porque uma oferta tão "em conta" não a atrairia, tendo em vista quem ela é e o público que ela atende. - Agora imagine outro cenário: você vai propor o seu pacote de social media para uma esteticista do seu bairro que abriu um espaço numa sala há seis meses. A depender da clientela e faturamento dela, cobrar R$500,00 vai sair muito caro (para a cliente). Entende como tem diferença você saber para quem quer vender? - Para você montar um bom público-alvo, você deve considerar algumas coisas: como é a sua personalidade, qual a personalidade do seu público, qual o seu produto/serviço e para quem ele é útil. Não cometa o erro de tentar se posicionar como a pessoa/negócio que vende pra todo mundo. Até porque quem quer conversar e vender pra todo mundo, acaba não atraindo ninguém, então, se você está começando, encontre UM NICHO! 3) A SUA LOCALIZAÇÃO: - A localização do seu negócio (presencial, obviamente) pode TE DAR UM NORTE, mas não é um fator determinante. O que geralmente é considerado é se você vai conseguir ter "mercado" na sua região cobrando o preço que você cobra. - Essa temática é muito comum para profissionais e empresas que geralmente se encontram no INTERIOR. Por que? Porque em cidades pequenas as pessoas costumam ter uma visão mais "limitada" de certos serviços e como a concorrência costuma ser menor, acabam equiparando os preços e não optando pelo profissional mais caro, MAS NÃO É REGRA. - Se você tem um negócio em região interiorana, cidade pequena, você pode (e deve) seguir o seguinte: trabalhe bem o seu POSICIONAMENTO (Branding, Arquétipo de marca), se diferencie pelo seu atendimento e qualidade do que você oferece e uma boa dica é anunciar (nesse caso em específico), porque em cidades menores onde o boca a boca (buzz marketing) é forte, se as pessoas te veem em mais lugares (insta, google, jornal, rádio e etc) tendem a comentar mais sobre você e seu negócio. - Se é possível e a depender do que você oferece, não se limite a atender pessoas da sua região. Faça delivery para outros lugares, tenha um site da sua loja (no caso de produtos). Se o seu caso é serviço, capriche no seu diferencial a ponto de trazer pessoas de outras cidades e regiões só para experimentarem seu serviço (principalmente se você tem algo mais turístico) 4) OS SEUS ENTREGÁVEIS: - E é aqui que a mágica acontece! O que você entrega para o seu cliente? É uma transformação GIGANTE ou uma micro transformação? (lembrando que micro transformações não são ruins!) - Nesse ponto é que entra o "tchan" do Alto e Baixo Ticket, tão falado, mas que poucos sabem como realmente usar. Você NÃO precisa vender só produtos de alto ticket e se posicionar como a "pessoa do high ticket". Você pode muito bem vender um produto ou serviço mais simples, cobrar um preço mais baixo e ganhar no volume. A grande sacada aqui é que com ambos você pode ter exatamente o mesmo ganho financeiro: em um você vende menos e cobra mais caro e no outro você vende mais e cobra mais barato. Você só tem que ter claro na sua mente o que é que você oferece e cobrar um preço justo por isso. Abro aqui um adendo: se você vende um serviço super completo e está cobrando muito barato e está tendo que lotar a sua agenda para dar conta de pagar as contas no fim do mês, de duas uma: ou você oferece o seu serviço com "menos coisas" pelo mesmo preço e busca novos clientes ou você aumenta o valor que tem cobrado e renova os contratos atuais ou então busca novos clientes. - Para que fique CLARO para você: cobre pelo seu trabalho na proporção do que você entrega. Por exemplo: se uma pessoa compra de você um e-book de R$19,90, entregue uma solução "rápida", de 19,90 e que gere uma micro transformação na vida da pessoa. Quando você tiver um produto mais profundo e consequentemente mais caro a oferecer, a pessoa vai ter noção de que a sua entrega é compatível ao preço cobrado (mas importante: sempre entregue um pouco a mais para encantar o cliente). - Entregue com QUALIDADE o que você for entregar. É um dos maiores pontos de FIDELIZAÇÃO dos clientes. 5) O SEU POSICIONAMENTO: - O nosso queridinho "Branding"! Sem ele, você pode até tentar oferecer o que for e pode até ser que as pessoas comprem de você, mas elas podem facilmente te trocar pelo concorrente se forem atraídas pelo preço e/ou pelo POSICIONAMENTO dele! - O posicionamento engloba tudo: a maneira como você se veste (e aqui não me refiro a andar engravatado, mas bem apresentado, roupa em dia), a maneira como você se porta (andar com a postura torta também não transmite confiança no que você faz), a maneira como você fala (o seu jeito de falar deve te conectar ao público com quem você quer conversar, você não vai utilizar a próclise, mesóclise e ênclise - português no talo - se você tem uma marca de produtos estilo a Reserva ou a Gangster) e a aparência do seu ambiente (mas se ainda não está como você quer, dê tempo ao tempo, a construção é aos poucos) - E não nos esqueçamos da autoridade que anda lado a lado, né? Quando a gente fala sobre construir autoridade (e isso pode interferir sim no preço que você consegue cobrar de um cliente), tem de se ter equilíbrio e às vezes entender que cobrar menos por um trabalho, quando estamos INICIANDO, faz parte do processo de construir provas sociais e consequentemente autoridade. - O que vejo muitas vezes (e considero um "erro", diga-se de passagem) é gente que está iniciando, como um social media, e que tem um pacote incrível, com edição de vídeo, design dos posts e toda a estruturação do conteúdo e que quer cobrar um preço a altura do seu trabalho e de quem já está a anos no mercado - só que detalhe, esse profissional ainda não tem NENHUM CLIENTE E NENHUMA PROVA SOCIAL. E quer cobrar mais de R$1500,00 em um pacote. Veja bem: não está mal cobrar um preço justo pelo seu trabalho, mas muitos, quando começam, se recusam a cobrar menos para pegar experiência, acabam demorando muito para conseguirem um cliente no preço que querem cobrar e por fim acabam desistindo porque isso não está "pagando as contas". - Se você está começando e quer montar portfólio, cobre menos se você ainda não está conseguindo os clientes que podem pagar melhor. E com os resultados desses primeiros clientes você vai construindo um portfólio, vai entendendo mais do mercado e vai agregando mais AUTORIDADE à sua imagem como empresa e profissional. E com o passar do tempo, quando você já estiver em posição de "escolher" mais o cliente com o qual vai trabalhar, aí sim você vai ajustando o valor. Falar de preço é um tema complexo e não, não devemos colocar preço no trabalho do outro porque não sabemos qual o caminho que ele percorreu para chegar no produto atual que ele vende ou no tipo de serviço que entrega, mas VOCÊ pode e deve analisar a saúde dos preços que tem cobrado. Você acha seus preços justos ou você pensa em melhorar? Fala pra mim comentando nesse post! Quero saber de você Oiiessss!! Olha adorei que você trouxe isso aqui @Mariana Medeiros porque é um fator de extrema importância nesse caminho né! Eu concordo demais com tudo que você trouxe e devo completar até com a pergunta que o @Adriano Aguiar fez, eu pessoalmente já variei e ainda vario em alguns casos de trabalhos específicos que faço, até por não apenas todos os fatores que você trouxe, mas também por questão do tipo do trabalho em si. Por exemplo, eu já fechei negócio de apenas 3 meses de trabalho, então o valor mudava por conta do fluxo que seria imposto nele, além da estratégia usada e qual era o produto. Mas também já fiz trabalhos que cobrei o high ticket por uma questão de ser algo de no mínimo 6 meses e já era outra estrutura de planejamento, além de ser um outro momento da minha vida e de meus conhecimentos. Então, como a Mari bem colocou, é interessante você saber se precificar porque consegue também definir se vai variar esse valor dependendo do nicho que você buscar no momento ou se não, quem sabe você queira apenas ter sempre algo fixo. Eu mesma tenho um valor "final", mas ele como comentei já foi ajustado algumas vezes por conta do tipo de trabalho que estava fazendo. 2
Daniela Borsoi Postado 22 de Maio Postado 22 de Maio Eu sei que não é recomendado para Social Media, mas para resolver o problema eu criei 3 pacotes. Cada um deles com entregáveis específicos, que me ajudaram a precificar. Consegui aumentar um pouco o valor que cobrava e os clientes entendem melhor minha forma de cobrança. Antes cobrava por post, sendo que não dava pra cobrar o mesmo de um reels e uma arte única. Era confuso e eu nunca sabia quanto iria ganhar. Agora, com esses planos, esclareceu para mim e para o cliente. É o mundo perfeito? Não. Ainda quero vender apenas a estratégia e por um preço mais elevado, mas ainda preciso evoluir mais um pouco. Por enquanto, meus 3 planos estão bem legais. 2
Paula De Almeida E Silva Postado 22 de Maio Postado 22 de Maio Arrasou no post Mari, adorei o tema e todos os comentários que vieram a seguir. No meu caso eu ainda acho que não cobro um preço justo, ainda trabalho com uma margem menor que gostaria, mas no atual momento de mercado não acho uma boa alterar. Pelo menos tenho margem . 2
Sarah Brito Postado 23 de Maio Postado 23 de Maio 17 horas atrás, Daniela Borsoi disse: Eu sei que não é recomendado para Social Media, mas para resolver o problema eu criei 3 pacotes. Cada um deles com entregáveis específicos, que me ajudaram a precificar. Consegui aumentar um pouco o valor que cobrava e os clientes entendem melhor minha forma de cobrança. Antes cobrava por post, sendo que não dava pra cobrar o mesmo de um reels e uma arte única. Era confuso e eu nunca sabia quanto iria ganhar. Agora, com esses planos, esclareceu para mim e para o cliente. É o mundo perfeito? Não. Ainda quero vender apenas a estratégia e por um preço mais elevado, mas ainda preciso evoluir mais um pouco. Por enquanto, meus 3 planos estão bem legais. Muito bom, Daniela! É assim que começa. Temos uma questão aqui também sobre vender apenas a estratégia que é: uma boa estratégia com uma execução ruim é furada. Então, ou você tem alguém de confiança pra executar, ou a pessoa que recebeu não saberá fazer e tudo vai por água abaixo. Até seu nome que fez a boa estratégia. Precisamos entender também para qual cliente vender a estratégia. Está indo bem, continua assim! Bora voar, beselha! 1
Sarah Brito Postado 23 de Maio Postado 23 de Maio 16 horas atrás, Paula De Almeida E Silva disse: Arrasou no post Mari, adorei o tema e todos os comentários que vieram a seguir. No meu caso eu ainda acho que não cobro um preço justo, ainda trabalho com uma margem menor que gostaria, mas no atual momento de mercado não acho uma boa alterar. Pelo menos tenho margem . Arrasou, Paula!! Esse é o momento da coleta de resultados. Quando tiver seus cases, começa a mostrar e dentro de alguns meses você já pode ir fazendo opções que tenham um preço mais alto. Essa estratégia de colocar um preço mais baixo é chamada de preço de penetração no mercado. E aí, mostrando os resultados, dentro de um prazo estipulado, você começa a ajustar. Bora voar, beselha!
Heloisa Mimary Postado 23 de Maio Postado 23 de Maio Post incrível @Mariana Medeiros , ajudou demais! Também adorei os comentários de todos. Ando com muita dúvida sobre esse tópico mas percebi aqui que a linha que eu estou seguindo faz sentido pra minha jornada, então bora voar! 1
Marjorie Victoria Godoi Postado 23 de Maio Postado 23 de Maio Adoreei esse post e todos os comentários, eu particularmente demorei até chegar em um valor recebido que fica bom pra mim, nunca tive receio de cobrar caro mas não tinha muita previsibilidade, quando comecei trabalhar com planos de acompanhamento, comecei garantir meus ganhos e os resultados dos clientes, pois, se for deixar pelos sentimentos deles, na primeira dificuldade desistem e não voltam mais, mudando a entrega eles se sentem acompanhados, acolhidos e vitoriosos. Então eu concordo com a Mari que além de ajustar os valores precisamos alinhar muito bem a entrega! Vocês são show... bora voar! 1
Luciano Pereira Mendonça Postado 23 de Maio Postado 23 de Maio On 14/05/2024 at 16:48, Mariana Medeiros disse: Faaaaala, Colmeia maravilhosa! Vim aqui bater um papo com vocês sobre um tema que eu já vi muita gente ter dúvida: "Quanto eu posso cobrar pelo meu trabalho?" E a resposta é: depende. Depende de uma série de fatores, como: - Preço da concorrência; - Seu público-alvo; - Sua localização (se o seu negócio for presencial) - Seus entregáveis - SEU POSICIONAMENTO. Agora... NENHUM desses fatores é um determinante exclusivo do quanto você vai cobrar pelo seu produto, e eu vou te explicar porquê: 1) O PREÇO DA CONCORRÊNCIA: - Considerar o preço da concorrência é importante, mas não é tudo, muito menos o que vai definir o seu preço, até porque preço envolve o POSICIONAMENTO (como é o do seu concorrente? Como é o seu?) - Pense comigo: em uma mesma cidade pode ter uma nutricionista que cobre R$250,00 a consulta. E existe também uma que cobra R$600,00. Elas deveriam cobrar o mesmo preço se seguíssemos a lógica de que só porque uma é do mesmo ramo que a outra. Não faz sentido, percebe? Até porque isso entra no nosso segundo ponto… 2) O SEU PÚBLICO-ALVO: - O seu preço toma sim por base a pessoa/negócio que você vai atender. Não estou dizendo agora que você deve focar só em quem tem mais "dinheiro" para vender o tal do "High Ticket", caaalma que não é assim. - Pensa comigo: se você é um social media que quer atender esteticistas, pessoas dessa área. Você pode pensar em pessoas como a Natália Beauty (ela trabalha com beleza e estética). Você não pensa em chegar para ela cobrando R$500,00 mensal e isso não só porque ela tenha dinheiro, mas porque uma oferta tão "em conta" não a atrairia, tendo em vista quem ela é e o público que ela atende. - Agora imagine outro cenário: você vai propor o seu pacote de social media para uma esteticista do seu bairro que abriu um espaço numa sala há seis meses. A depender da clientela e faturamento dela, cobrar R$500,00 vai sair muito caro (para a cliente). Entende como tem diferença você saber para quem quer vender? - Para você montar um bom público-alvo, você deve considerar algumas coisas: como é a sua personalidade, qual a personalidade do seu público, qual o seu produto/serviço e para quem ele é útil. Não cometa o erro de tentar se posicionar como a pessoa/negócio que vende pra todo mundo. Até porque quem quer conversar e vender pra todo mundo, acaba não atraindo ninguém, então, se você está começando, encontre UM NICHO! 3) A SUA LOCALIZAÇÃO: - A localização do seu negócio (presencial, obviamente) pode TE DAR UM NORTE, mas não é um fator determinante. O que geralmente é considerado é se você vai conseguir ter "mercado" na sua região cobrando o preço que você cobra. - Essa temática é muito comum para profissionais e empresas que geralmente se encontram no INTERIOR. Por que? Porque em cidades pequenas as pessoas costumam ter uma visão mais "limitada" de certos serviços e como a concorrência costuma ser menor, acabam equiparando os preços e não optando pelo profissional mais caro, MAS NÃO É REGRA. - Se você tem um negócio em região interiorana, cidade pequena, você pode (e deve) seguir o seguinte: trabalhe bem o seu POSICIONAMENTO (Branding, Arquétipo de marca), se diferencie pelo seu atendimento e qualidade do que você oferece e uma boa dica é anunciar (nesse caso em específico), porque em cidades menores onde o boca a boca (buzz marketing) é forte, se as pessoas te veem em mais lugares (insta, google, jornal, rádio e etc) tendem a comentar mais sobre você e seu negócio. - Se é possível e a depender do que você oferece, não se limite a atender pessoas da sua região. Faça delivery para outros lugares, tenha um site da sua loja (no caso de produtos). Se o seu caso é serviço, capriche no seu diferencial a ponto de trazer pessoas de outras cidades e regiões só para experimentarem seu serviço (principalmente se você tem algo mais turístico) 4) OS SEUS ENTREGÁVEIS: - E é aqui que a mágica acontece! O que você entrega para o seu cliente? É uma transformação GIGANTE ou uma micro transformação? (lembrando que micro transformações não são ruins!) - Nesse ponto é que entra o "tchan" do Alto e Baixo Ticket, tão falado, mas que poucos sabem como realmente usar. Você NÃO precisa vender só produtos de alto ticket e se posicionar como a "pessoa do high ticket". Você pode muito bem vender um produto ou serviço mais simples, cobrar um preço mais baixo e ganhar no volume. A grande sacada aqui é que com ambos você pode ter exatamente o mesmo ganho financeiro: em um você vende menos e cobra mais caro e no outro você vende mais e cobra mais barato. Você só tem que ter claro na sua mente o que é que você oferece e cobrar um preço justo por isso. Abro aqui um adendo: se você vende um serviço super completo e está cobrando muito barato e está tendo que lotar a sua agenda para dar conta de pagar as contas no fim do mês, de duas uma: ou você oferece o seu serviço com "menos coisas" pelo mesmo preço e busca novos clientes ou você aumenta o valor que tem cobrado e renova os contratos atuais ou então busca novos clientes. - Para que fique CLARO para você: cobre pelo seu trabalho na proporção do que você entrega. Por exemplo: se uma pessoa compra de você um e-book de R$19,90, entregue uma solução "rápida", de 19,90 e que gere uma micro transformação na vida da pessoa. Quando você tiver um produto mais profundo e consequentemente mais caro a oferecer, a pessoa vai ter noção de que a sua entrega é compatível ao preço cobrado (mas importante: sempre entregue um pouco a mais para encantar o cliente). - Entregue com QUALIDADE o que você for entregar. É um dos maiores pontos de FIDELIZAÇÃO dos clientes. 5) O SEU POSICIONAMENTO: - O nosso queridinho "Branding"! Sem ele, você pode até tentar oferecer o que for e pode até ser que as pessoas comprem de você, mas elas podem facilmente te trocar pelo concorrente se forem atraídas pelo preço e/ou pelo POSICIONAMENTO dele! - O posicionamento engloba tudo: a maneira como você se veste (e aqui não me refiro a andar engravatado, mas bem apresentado, roupa em dia), a maneira como você se porta (andar com a postura torta também não transmite confiança no que você faz), a maneira como você fala (o seu jeito de falar deve te conectar ao público com quem você quer conversar, você não vai utilizar a próclise, mesóclise e ênclise - português no talo - se você tem uma marca de produtos estilo a Reserva ou a Gangster) e a aparência do seu ambiente (mas se ainda não está como você quer, dê tempo ao tempo, a construção é aos poucos) - E não nos esqueçamos da autoridade que anda lado a lado, né? Quando a gente fala sobre construir autoridade (e isso pode interferir sim no preço que você consegue cobrar de um cliente), tem de se ter equilíbrio e às vezes entender que cobrar menos por um trabalho, quando estamos INICIANDO, faz parte do processo de construir provas sociais e consequentemente autoridade. - O que vejo muitas vezes (e considero um "erro", diga-se de passagem) é gente que está iniciando, como um social media, e que tem um pacote incrível, com edição de vídeo, design dos posts e toda a estruturação do conteúdo e que quer cobrar um preço a altura do seu trabalho e de quem já está a anos no mercado - só que detalhe, esse profissional ainda não tem NENHUM CLIENTE E NENHUMA PROVA SOCIAL. E quer cobrar mais de R$1500,00 em um pacote. Veja bem: não está mal cobrar um preço justo pelo seu trabalho, mas muitos, quando começam, se recusam a cobrar menos para pegar experiência, acabam demorando muito para conseguirem um cliente no preço que querem cobrar e por fim acabam desistindo porque isso não está "pagando as contas". - Se você está começando e quer montar portfólio, cobre menos se você ainda não está conseguindo os clientes que podem pagar melhor. E com os resultados desses primeiros clientes você vai construindo um portfólio, vai entendendo mais do mercado e vai agregando mais AUTORIDADE à sua imagem como empresa e profissional. E com o passar do tempo, quando você já estiver em posição de "escolher" mais o cliente com o qual vai trabalhar, aí sim você vai ajustando o valor. Falar de preço é um tema complexo e não, não devemos colocar preço no trabalho do outro porque não sabemos qual o caminho que ele percorreu para chegar no produto atual que ele vende ou no tipo de serviço que entrega, mas VOCÊ pode e deve analisar a saúde dos preços que tem cobrado. Você acha seus preços justos ou você pensa em melhorar? Fala pra mim comentando nesse post! Quero saber de você Fantástico esse post…maravilhoso. É pra levar pra vida…parabéns, ajudou muito. 2
Stenio Moura Postado 23 de Maio Postado 23 de Maio Belo post! Obrigado por compartilhar! Precificação tem sim muita coisa a ver com o externo mas, na minha visão tem mais a ver com o valor que você se dá. O sentimento de escassez faz muitas vezes acharmos que não vale tudo isso o que oferecemos. Mas quando vc entende o impacto que o seu produto/serviço impacta e o branding envolvido e quem as pessoas se tornam com o seu produto/serviço, aí a magia acontece. Ou seja, eu penso que autoconfiança e autovalorização combinados ao estudo de mercado (concorrentes e público) vão dar o preço ideal do produto. 1
Mariana Medeiros Postado 23 de Maio Autor Postado 23 de Maio 21 horas atrás, Daniela Borsoi disse: Eu sei que não é recomendado para Social Media, mas para resolver o problema eu criei 3 pacotes. Cada um deles com entregáveis específicos, que me ajudaram a precificar. Consegui aumentar um pouco o valor que cobrava e os clientes entendem melhor minha forma de cobrança. Antes cobrava por post, sendo que não dava pra cobrar o mesmo de um reels e uma arte única. Era confuso e eu nunca sabia quanto iria ganhar. Agora, com esses planos, esclareceu para mim e para o cliente. É o mundo perfeito? Não. Ainda quero vender apenas a estratégia e por um preço mais elevado, mas ainda preciso evoluir mais um pouco. Por enquanto, meus 3 planos estão bem legais. Boaaa, Dani! Por aqui a gente nunca trabalhou com valor "individual" de post, até porque não fazíamos as artes, mas no começo cobrávamos bem barato. O que nos possibilitou ir crescendo a cartela de clientes e os valores que a gente cobrava foi: crescer autoridade (a partir dos resultados dos clientes), alcançar os clientes certos e desenvolver planos/pacotes também, mas não de postagens. Hoje os nossos pacotes envolvem o desenvolvimento do branding, toda a estratégia de conteúdo, correções de oratória, encontros semanais/quinzenais de ajustes e apresentação de métricas e as artes e edição de vídeo é opcional do cliente. E junto de tudo isso ainda conta o tráfego pago e os adicionais dele. Como são os seus planos hoje? 1
Mariana Medeiros Postado 23 de Maio Autor Postado 23 de Maio 21 horas atrás, Paula De Almeida E Silva disse: Arrasou no post Mari, adorei o tema e todos os comentários que vieram a seguir. No meu caso eu ainda acho que não cobro um preço justo, ainda trabalho com uma margem menor que gostaria, mas no atual momento de mercado não acho uma boa alterar. Pelo menos tenho margem . Boa, Paula! É um estudo de mercado que a gente vai fazendo, temos que sentir como está a realidade socioeconômica também. Mas não desanima, beselha! Os resultados vão vir!
Mariana Medeiros Postado 23 de Maio Autor Postado 23 de Maio 4 horas atrás, Marjorie Victoria Godoi disse: Adoreei esse post e todos os comentários, eu particularmente demorei até chegar em um valor recebido que fica bom pra mim, nunca tive receio de cobrar caro mas não tinha muita previsibilidade, quando comecei trabalhar com planos de acompanhamento, comecei garantir meus ganhos e os resultados dos clientes, pois, se for deixar pelos sentimentos deles, na primeira dificuldade desistem e não voltam mais, mudando a entrega eles se sentem acompanhados, acolhidos e vitoriosos. Então eu concordo com a Mari que além de ajustar os valores precisamos alinhar muito bem a entrega! Vocês são show... bora voar! Eu sempre digo para as nutris com quem eu trabalho: Plano de Acompanhamento é vidaaaa! Faz toda a diferença no final, né, Ma? Claro, o plano ele não impossibilita a pessoa de cancelá-lo em caso de algum imprevisto ou dificuldade financeira, mas ajuda muito a fidelizar aqueles pacientes que deixam de voltar por força de vontade. Uma coisa que também pode ser interessante pra você, Ma, é fazer um contrato (se você já não faz) da contratação dos seus planos. Te explico: - Tenho alguns clientes que, sendo nutris, às vezes tinha o paciente que contratava o plano de 3 ou 6 meses, mas a pessoa pagava, marcava a primeira consulta e depois não voltava mais. E só aparecia um ano depois querendo o restante das consultas do pacote porque já pagou. Ou até mesmo querendo o reembolso porque desistiu da ideia. A depender de como é a agenda do nutricionista, ele não pode fazer essas consultas 80 anos depois para o paciente sem cobrar um novo valor, ou até mesmo a questão do reembolso pode ser complicada, então eu sempre sugiro aos meus clientes: façam contrato e deixem todos os direitos e deveres do paciente/contratante bemmm claros. Assim, se o paciente quiser complicar por algum fator, as provas não vão ficar baseadas só no disse-não-me-disse, mas sim em uma disposição contratual formal. Espero ter te ajudado, Ma!
Mariana Medeiros Postado 23 de Maio Autor Postado 23 de Maio 4 horas atrás, Heloisa Mimary disse: Post incrível @Mariana Medeiros , ajudou demais! Também adorei os comentários de todos. Ando com muita dúvida sobre esse tópico mas percebi aqui que a linha que eu estou seguindo faz sentido pra minha jornada, então bora voar! Oi, Helo! Feliz que te ajudei de alguma forma Que linha você está seguindo hoje e o que você vende? Comenta aqui para podermos te ajudar
Mariana Medeiros Postado 23 de Maio Autor Postado 23 de Maio 3 horas atrás, Luciano Pereira Mendonça disse: Fantástico esse post…maravilhoso. É pra levar pra vida…parabéns, ajudou muito. Que bom que fez sentido pra você, Luciano! Todos podemos agregar um pouquinho mais na vida uns dos outros, né? Hahahaha Bora voar! 1
Mariana Medeiros Postado 23 de Maio Autor Postado 23 de Maio 2 horas atrás, Stenio Moura disse: Belo post! Obrigado por compartilhar! Precificação tem sim muita coisa a ver com o externo mas, na minha visão tem mais a ver com o valor que você se dá. O sentimento de escassez faz muitas vezes acharmos que não vale tudo isso o que oferecemos. Mas quando vc entende o impacto que o seu produto/serviço impacta e o branding envolvido e quem as pessoas se tornam com o seu produto/serviço, aí a magia acontece. Ou seja, eu penso que autoconfiança e autovalorização combinados ao estudo de mercado (concorrentes e público) vão dar o preço ideal do produto. Boaaa, Stenio! Concordo com você! A primeira pessoa a valorizar o nosso trabalho devemos ser nós mesmos, afinal, se nós não acreditarmos no nosso produto/serviço, como vamos fazer os clientes acreditarem? Único ponto que eu acho que às vezes as pessoas tem que tomar cuidado é que às vezes, quando estamos começando, cobrar menos pelo nosso serviço (ainda que ele valha mais) pode ser um bom caminho para adquirir experiência, e já vi muitos profissionais preferirem ficar sem trabalhar (detalhe, estavam começando na carreira) do que começar cobrando menos, então é uma análise muito sábia que a gente precisa fazer, né? Você trabalha com essa questão de quebrar gatilhos de escassez na mente dos seus mentorados/líderes? Acho muito bacana o seu trabalho! 1
Stenio Moura Postado 23 de Maio Postado 23 de Maio Sem dúvida Mari.. Mesmo falando de produtividade, os nossos comportamentos são resultados daquilo que acreditamos. Ou seja, quando sabemos algo e simplesmente não conseguimos aplicar, muito provavelmente alguma crença limitante está impedindo que isso aconteça. Então antes de aprender as capacidades e comportamentos produtivos na liderança, eu trabalho a identidade e os valores e crenças que apoiarão essa jornada!! É tudo de dentro pra fora
Sérgio Gozze Junior Postado 23 de Maio Postado 23 de Maio On 14/05/2024 at 16:48, Mariana Medeiros disse: Faaaaala, Colmeia maravilhosa! Vim aqui bater um papo com vocês sobre um tema que eu já vi muita gente ter dúvida: "Quanto eu posso cobrar pelo meu trabalho?" E a resposta é: depende. Depende de uma série de fatores, como: - Preço da concorrência; - Seu público-alvo; - Sua localização (se o seu negócio for presencial); - Seus entregáveis; - SEU POSICIONAMENTO. Agora... NENHUM desses fatores é um determinante exclusivo do quanto você vai cobrar pelo seu produto, e eu vou te explicar o porquê: 1) O PREÇO DA CONCORRÊNCIA: - Considerar o preço da concorrência é importante, mas não é tudo, muito menos o que vai definir o seu preço, até porque preço envolve o POSICIONAMENTO (como é o do seu concorrente? Como é o seu?) - Pense comigo: em uma mesma cidade pode ter uma nutricionista que cobre R$250,00 a consulta. E existe também uma que cobra R$600,00. Elas deveriam cobrar o mesmo preço se seguíssemos a lógica de que só porque uma é do mesmo ramo que a outra. Não faz sentido, percebe? Até porque isso entra no nosso segundo ponto… 2) O SEU PÚBLICO-ALVO: - O seu preço toma sim por base a pessoa/negócio que você vai atender. Não estou dizendo agora que você deve focar só em quem tem mais "dinheiro" para vender o tal do "High Ticket", caaalma que não é assim. - Pensa comigo: se você é um social media que quer atender esteticistas, pessoas dessa área. Você pode pensar em pessoas como a Natália Beauty (ela trabalha com beleza e estética). Você não pensa em chegar para ela cobrando R$500,00 mensal e isso não só porque ela tenha dinheiro, mas porque uma oferta tão "em conta" não a atrairia, tendo em vista quem ela é e o público que ela atende. - Agora imagine outro cenário: você vai propor o seu pacote de social media para uma esteticista do seu bairro que abriu um espaço numa sala há seis meses. A depender da clientela e faturamento dela, cobrar R$500,00 vai sair muito caro (para a cliente). Entende como tem diferença você saber para quem quer vender? - Para você montar um bom público-alvo, você deve considerar algumas coisas: como é a sua personalidade, qual a personalidade do seu público, qual o seu produto/serviço e para quem ele é útil. Não cometa o erro de tentar se posicionar como a pessoa/negócio que vende pra todo mundo. Até porque quem quer conversar e vender pra todo mundo, acaba não atraindo ninguém, então, se você está começando, encontre UM NICHO! 3) A SUA LOCALIZAÇÃO: - A localização do seu negócio (presencial, obviamente) pode TE DAR UM NORTE, mas não é um fator determinante. O que geralmente é considerado é se você vai conseguir ter "mercado" na sua região cobrando o preço que você cobra. - Essa temática é muito comum para profissionais e empresas que geralmente se encontram no INTERIOR. Por que? Porque em cidades pequenas as pessoas costumam ter uma visão mais "limitada" de certos serviços e como a concorrência costuma ser menor, acabam equiparando os preços e não optando pelo profissional mais caro, MAS NÃO É REGRA. - Se você tem um negócio em região interiorana, cidade pequena, você pode (e deve) seguir o seguinte: trabalhe bem o seu POSICIONAMENTO (Branding, Arquétipo de marca), se diferencie pelo seu atendimento e qualidade do que você oferece e uma boa dica é anunciar (nesse caso em específico), porque em cidades menores onde o boca a boca (buzz marketing) é forte, se as pessoas te veem em mais lugares (insta, google, jornal, rádio e etc) tendem a comentar mais sobre você e seu negócio. - Se é possível e a depender do que você oferece, não se limite a atender pessoas da sua região. Faça delivery para outros lugares, tenha um site da sua loja (no caso de produtos). Se o seu caso é serviço, capriche no seu diferencial a ponto de trazer pessoas de outras cidades e regiões só para experimentarem seu serviço (principalmente se você tem algo mais turístico) 4) OS SEUS ENTREGÁVEIS: - E é aqui que a mágica acontece! O que você entrega para o seu cliente? É uma transformação GIGANTE ou uma micro transformação? (lembrando que micro transformações não são ruins!) - Nesse ponto é que entra o "tchan" do Alto e Baixo Ticket, tão falado, mas que poucos sabem como realmente usar. Você NÃO precisa vender só produtos de alto ticket e se posicionar como a "pessoa do high ticket". Você pode muito bem vender um produto ou serviço mais simples, cobrar um preço mais baixo e ganhar no volume. A grande sacada aqui é que com ambos você pode ter exatamente o mesmo ganho financeiro: em um você vende menos e cobra mais caro e no outro você vende mais e cobra mais barato. Você só tem que ter claro na sua mente o que é que você oferece e cobrar um preço justo por isso. Abro aqui um adendo: se você vende um serviço super completo e está cobrando muito barato e está tendo que lotar a sua agenda para dar conta de pagar as contas no fim do mês, de duas uma: ou você oferece o seu serviço com "menos coisas" pelo mesmo preço e busca novos clientes ou você aumenta o valor que tem cobrado e renova os contratos atuais ou então busca novos clientes. - Para que fique CLARO para você: cobre pelo seu trabalho na proporção do que você entrega. Por exemplo: se uma pessoa compra de você um e-book de R$19,90, entregue uma solução "rápida", de 19,90 e que gere uma micro transformação na vida da pessoa. Quando você tiver um produto mais profundo e consequentemente mais caro a oferecer, a pessoa vai ter noção de que a sua entrega é compatível ao preço cobrado (mas importante: sempre entregue um pouco a mais para encantar o cliente). - Entregue com QUALIDADE o que você for entregar. É um dos maiores pontos de FIDELIZAÇÃO dos clientes. 5) O SEU POSICIONAMENTO: - O nosso queridinho "Branding"! Sem ele, você pode até tentar oferecer o que for e pode até ser que as pessoas comprem de você, mas elas podem facilmente te trocar pelo concorrente se forem atraídas pelo preço e/ou pelo POSICIONAMENTO dele! - O posicionamento engloba tudo: a maneira como você se veste (e aqui não me refiro a andar engravatado, mas bem apresentado, roupa em dia), a maneira como você se porta (andar com a postura torta também não transmite confiança no que você faz), a maneira como você fala (o seu jeito de falar deve te conectar ao público com quem você quer conversar, você não vai utilizar a próclise, mesóclise e ênclise - português no talo - se você tem uma marca de produtos estilo a Reserva ou a Gangster) e a aparência do seu ambiente (mas se ainda não está como você quer, dê tempo ao tempo, a construção é aos poucos) - E não nos esqueçamos da autoridade que anda lado a lado, né? Quando a gente fala sobre construir autoridade (e isso pode interferir sim no preço que você consegue cobrar de um cliente), tem de se ter equilíbrio e às vezes entender que cobrar menos por um trabalho, quando estamos INICIANDO, faz parte do processo de construir provas sociais e consequentemente autoridade. - O que vejo muitas vezes (e considero um "erro", diga-se de passagem) é gente que está iniciando, como um social media, e que tem um pacote incrível, com edição de vídeo, design dos posts e toda a estruturação do conteúdo e que quer cobrar um preço a altura do seu trabalho e de quem já está a anos no mercado - só que detalhe, esse profissional ainda não tem NENHUM CLIENTE E NENHUMA PROVA SOCIAL. E quer cobrar mais de R$1500,00 em um pacote. Veja bem: não está mal cobrar um preço justo pelo seu trabalho, mas muitos, quando começam, se recusam a cobrar menos para pegar experiência, acabam demorando muito para conseguirem um cliente no preço que querem cobrar e por fim acabam desistindo porque isso não está "pagando as contas". - Se você está começando e quer montar portfólio, cobre menos se você ainda não está conseguindo os clientes que podem pagar melhor. E com os resultados desses primeiros clientes você vai construindo um portfólio, vai entendendo mais do mercado e vai agregando mais AUTORIDADE à sua imagem como empresa e profissional. E com o passar do tempo, quando você já estiver em posição de "escolher" mais o cliente com o qual vai trabalhar, aí sim você vai ajustando o valor. Falar de preço é um tema complexo e não, não devemos colocar preço no trabalho do outro porque não sabemos qual o caminho que ele percorreu para chegar no produto atual que ele vende ou no tipo de serviço que entrega, mas VOCÊ pode e deve analisar a saúde dos preços que tem cobrado. Você acha seus preços justos ou você pensa em melhorar? Fala pra mim comentando nesse post! Quero saber de você Fala Mari! E só para dar aquela variada você arrasou! sahushauhsuahsau... Que conteúdo rico menina... Fiquei de queixo caído por aqui, um babado que uma galera não gosta de tratar não! Adorei... Falar sobre um assunto delicado com leveza, é algo para poucos! Já peguei alguns insights para aplicar por aqui! Para cima!
Mariana Medeiros Postado 23 de Maio Autor Postado 23 de Maio 18 minutes ago, Sérgio Gozze Junior disse: Fala Mari! E só para dar aquela variada você arrasou! sahushauhsuahsau... Que conteúdo rico menina... Fiquei de queixo caído por aqui, um babado que uma galera não gosta de tratar não! Adorei... Falar sobre um assunto delicado com leveza, é algo para poucos! Já peguei alguns insights para aplicar por aqui! Para cima! Fala, Sérgiooo! Como tá indo as Missões aí? Feliz que te ajudou! Todos temos um pouquinho pra aprender e um pouquinho pra ensinar hahahah 2
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