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Victoria Braga
Este post foi reconhecido por Victoria Braga!

Emily Souza was awarded the badge 'Atravessou as fronteiras da Colmeia!'

Eu estava lendo "É assim que acaba" de Colleen Hoover e...

Lily (a personagem principal) resolve que quer abrir uma floricultura. Sem pensar muito, compra um local velho mas com potencial, usando o dinheiro da herança de seu pai que faleceu.

Um dia, dentro do lugar ainda pensando sobre como iria decorar e organizar tudo aquilo, discutindo com uma amiga que acaba de conhecer (e que trabalhará com ela), chega à conclusão de que pode vender flores de uma forma diferente.

Quando pensamos em flores, pensamos em cores mais rosadas, delicadeza e leveza, celebração de dias primaveris e vida. Lily percebe isso, mas quer que sua floricultura seja diferente, então chega à conclusão de que pode trabalhar o lado sombrio das flores.

Por quê não explorar o lado obscuro, em tons de roxo e preto, lembrando a morte e o inverno?

A ideia de Lily é explorar o couro, correntes, veludo, flores escuras… vai contra o que é normal.

Ainda pensando sobre o lado avesso das coisas, vi esses dias que umas marcas de grife no SPFW de 2018 desfilaram roupas vestidas ao avesso (como calça jeans, por exemplo). Provavelmente essas marcas se inspiraram na estilista Martin Margiela, que deixou as costuras aparentes nos anos de 1990/2000.

O avesso tem beleza

Às vezes estamos visualizando as coisas com apenas uma perspectiva, e a ideia genial está exatamente ali só que vista por outro ângulo.

Há beleza na CONEXÃO. A conexão com outras pessoas normalmente acontece a partir da identificação que temos. Quando nos identificamos, nos conectamos! Para nos conectarmos com um público, precisamos estimular a identificação.

A identificação não acontece apenas pelo lado belo das situações, mas também por situações que desviam da perfeição. Quer um exemplo?

Com quem você se identifica mais? com a pessoa que parece não ter um defeito sequer, ou com aquela pessoa que tem problemas como os seus?

Provavelmente aquela que parece não ter um defeito será sua inspiração, e a que tem problemas como os seus, sua amiga.

A maior necessidade das pessoas nas redes sociais é encontrar pontos de conexão que se identificam, trazendo o pertencimento. Uma marca que sabe trabalhar o pertencimento faz isso porque explora a identificação.

Essa necessidade não vem de hoje, mas desde os primórdios. O desenvolvimento humano vem da defesa de ideias e ideais em comum entre grupos!

O sentimento de pertencimento traz a noção de que não estamos sozinhos, portanto, estamos mais fortes.

O avesso conecta, mas será que vende?

Voltando um pouco no texto: de quem você compraria? da pessoa que é sua inspiração ou daquela que você provavelmente seria amigo?

A questão é que para vender é preciso equilíbrio.

Aquilo que é muito superior afasta, e o que é muito próximo trava.

Por que eu compraria a sua “transformação”, se você está no mesmo lugar que eu?

O ponto-chave é: autoridade com semelhança.

 

Acho que viajei demais, só compartilhando com vocês o que rolou na minha cabeça enquanto eu lia o livro... só parei de ler e escrevi então minhas ideias podem estar confusas, e meu português não muito exemplar 😆

 

Maaaas, fez sentido pra vocês? alguém chegou até esse ponto do meu devaneio?

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Ameiiii esse devaneio!!! Com certeza a vulnerabilidade conecta!

O ponto-chave é: autoridade com semelhança.

Vou imprimir essa frase e colar no espelho do banheiro pra lembrar todos os dias!!! Obrigada por compartilhar seis Insights! 🤯🤩🐝

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