Stefânia Tavares Postado 8 de Setembro de 2022 Compartilhar Postado 8 de Setembro de 2022 Oi pessoal! Vim trazer um questionamento: Num tópico anterior, onde comentei sobre o meu medo de prosperar vocês compartilharam comigo suas experiências com a própria insegurança, medos e expectativas. Nossa conversa me deu vários insights sobre mim mesma e sobre como a insegurança tem a ver com como a gente se enxerga por fora (aparência) e o quanto a gente conhece de dentro (autoconhecimento). E falando sobre aparência especificamente, recentemente comprei um blazer por pura influência - não é porquê eu gosto ou me ache bonita, foi por pura pressão de passar uma boa imagem, carregada de autoridade e credibilidade. A questão é que, ao tirar algumas fotos pras redes, percebi o quanto eu estava me sentindo esquisita com aquilo tudo. Eu já tenho idade e maturidade suficiente pra saber qual meu estilo, do que eu gosto e não gosto e de como me sinto confortável. Mesmo assim me senti sujeita àquela influência - o que me fez questionar o quanto a gente se engana com as aparências. No livro Armas da Persuasão, do Robert Cialdini, a vestimenta é um das técnicas de influência em autoridade; há outras, mas essa é a que mais vemos sendo usada. E porque o blazer e a alfaiataria é um código visual para autoridade, o que eu mais vejo é um exército de profissionais digitais iguais - com ternos bege, cinza e preto. Um oceano cinza e homogêneo de pessoas fazendo tudo igual. ESSA NÃO É UMA CRÍTICA A QUEM SE VESTE ASSIM: Cada um deve se vestir da forma que mais te dê confiança, conforto, o qual seja seu objetivo. Se ao vestir assim você se sente confiante, automaticamente será capaz de se diferenciar da maioria. A crítica aqui se refere a mim - não quero me distanciar de quem eu sou para me tornar algo distante e encaixar em uma caixinha que não serve pra mim. E tá tudo bem! Eu posso utilizar outras peças de roupa para transmitir autoridade - e saiba que você também, caso esteja sofrendo com o mesmo problema. E, por fim, falei sobre o experimento de Milgram no meu instagram: até onde as pessoas estão dispostas a infligir dor nos outros? Link aqui> https://www.instagram.com/p/CiQCaJ0A6y3/?utm_source=ig_web_copy_link Mais tarde sai um #tbt com mais opinião sobre autoridade misturado com história de criação - e se gostar do meu conteúdo me dá uma força que eu comecei o perfil do zero 2 Link para compartilhar Share on other sites Mais opções...
Lorena - A Tela Que Habito Postado 8 de Setembro de 2022 Compartilhar Postado 8 de Setembro de 2022 8 minutes ago, Stefânia Tavares disse: Oi pessoal! Vim trazer um questionamento: Num tópico anterior, onde comentei sobre o meu medo de prosperar vocês compartilharam comigo suas experiências com a própria insegurança, medos e expectativas. Nossa conversa me deu vários insights sobre mim mesma e sobre como a insegurança tem a ver com como a gente se enxerga por fora (aparência) e o quanto a gente conhece de dentro (autoconhecimento). E falando sobre aparência especificamente, recentemente comprei um blazer por pura influência - não é porquê eu gosto ou me ache bonita, foi por pura pressão de passar uma boa imagem, carregada de autoridade e credibilidade. A questão é que, ao tirar algumas fotos pras redes, percebi o quanto eu estava me sentindo esquisita com aquilo tudo. Eu já tenho idade e maturidade suficiente pra saber qual meu estilo, do que eu gosto e não gosto e de como me sinto confortável. Mesmo assim me senti sujeita àquela influência - o que me fez questionar o quanto a gente se engana com as aparências. No livro Armas da Persuasão, do Robert Cialdini, a vestimenta é um das técnicas de influência em autoridade; há outras, mas essa é a que mais vemos sendo usada. E porque o blazer e a alfaiataria é um código visual para autoridade, o que eu mais vejo é um exército de profissionais digitais iguais - com ternos bege, cinza e preto. Um oceano cinza e homogêneo de pessoas fazendo tudo igual. ESSA NÃO É UMA CRÍTICA A QUEM SE VESTE ASSIM: Cada um deve se vestir da forma que mais te dê confiança, conforto, o qual seja seu objetivo. Se ao vestir assim você se sente confiante, automaticamente será capaz de se diferenciar da maioria. A crítica aqui se refere a mim - não quero me distanciar de quem eu sou para me tornar algo distante e encaixar em uma caixinha que não serve pra mim. E tá tudo bem! Eu posso utilizar outras peças de roupa para transmitir autoridade - e saiba que você também, caso esteja sofrendo com o mesmo problema. E, por fim, falei sobre o experimento de Milgram no meu instagram: até onde as pessoas estão dispostas a infligir dor nos outros? Link aqui> https://www.instagram.com/p/CiQCaJ0A6y3/?utm_source=ig_web_copy_link Mais tarde sai um #tbt com mais opinião sobre autoridade misturado com história de criação - e se gostar do meu conteúdo me dá uma força que eu comecei o perfil do zero vc está certíssima, é isso ai mesmo, penso igualzinho. e, assim como vc, às vezes me deixo influenciar tbm, pq somos bombardeados o dia inteiro com tudo quanto é tipo de informação e às vezes caímos no erro de achar que tal coisa é legal pra gente, quando na verdade não o é. parece até meio contraditório, mas eu tenho diminuído bem meu tempo em redes sociais e olhando com muita critica tudo que me influencia minimamente. Link para compartilhar Share on other sites Mais opções...
Lorena - A Tela Que Habito Postado 8 de Setembro de 2022 Compartilhar Postado 8 de Setembro de 2022 ah! sobre sua postagem, estou assistindo a uma minissérie sobre um hospital em Nova Orleans 5 dias após a passagem do Katrina e tem bem o que vc colocou no post: como as pessoas estavam obedecendo ordens absurdas e cruéis sem nem pensar, só pq foram mandadas por superiores. Triste demais 1 Link para compartilhar Share on other sites Mais opções...
Stefânia Tavares Postado 8 de Setembro de 2022 Autor Compartilhar Postado 8 de Setembro de 2022 8 minutes ago, Lorena - A Tela Que Habito disse: vc está certíssima, é isso ai mesmo, penso igualzinho. e, assim como vc, às vezes me deixo influenciar tbm, pq somos bombardeados o dia inteiro com tudo quanto é tipo de informação e às vezes caímos no erro de achar que tal coisa é legal pra gente, quando na verdade não o é. parece até meio contraditório, mas eu tenho diminuído bem meu tempo em redes sociais e olhando com muita critica tudo que me influencia minimamente. É normal a gente se influenciar pq isso vem de um instinto, é mais forte do q nós. O ideal é a gnt conhecer pra poder bloquear esse instinto imediato, praticando o senso crítico, como vc falou. 7 minutes ago, Lorena - A Tela Que Habito disse: ah! sobre sua postagem, estou assistindo a uma minissérie sobre um hospital em Nova Orleans 5 dias após a passagem do Katrina e tem bem o que vc colocou no post: como as pessoas estavam obedecendo ordens absurdas e cruéis sem nem pensar, só pq foram mandadas por superiores. Triste demais Vou procurar essa série, obrigada por compartilhar comigo! Link para compartilhar Share on other sites Mais opções...
Marília Cerqueira Postado 8 de Setembro de 2022 Compartilhar Postado 8 de Setembro de 2022 Curti e curti MUITO! Link para compartilhar Share on other sites Mais opções...
Lorena - A Tela Que Habito Postado 8 de Setembro de 2022 Compartilhar Postado 8 de Setembro de 2022 4 horas atrás, Stefânia Tavares disse: É normal a gente se influenciar pq isso vem de um instinto, é mais forte do q nós. O ideal é a gnt conhecer pra poder bloquear esse instinto imediato, praticando o senso crítico, como vc falou. Vou procurar essa série, obrigada por compartilhar comigo! chama Cinco Dias no Hospital Memorial. É uma BARRA! Já aviso que chorei horrores! =( Link para compartilhar Share on other sites Mais opções...
Nayalle OPOP Postado 9 de Setembro de 2022 Compartilhar Postado 9 de Setembro de 2022 9 horas atrás, Stefânia Tavares disse: Oi pessoal! Vim trazer um questionamento: Num tópico anterior, onde comentei sobre o meu medo de prosperar vocês compartilharam comigo suas experiências com a própria insegurança, medos e expectativas. Nossa conversa me deu vários insights sobre mim mesma e sobre como a insegurança tem a ver com como a gente se enxerga por fora (aparência) e o quanto a gente conhece de dentro (autoconhecimento). E falando sobre aparência especificamente, recentemente comprei um blazer por pura influência - não é porquê eu gosto ou me ache bonita, foi por pura pressão de passar uma boa imagem, carregada de autoridade e credibilidade. A questão é que, ao tirar algumas fotos pras redes, percebi o quanto eu estava me sentindo esquisita com aquilo tudo. Eu já tenho idade e maturidade suficiente pra saber qual meu estilo, do que eu gosto e não gosto e de como me sinto confortável. Mesmo assim me senti sujeita àquela influência - o que me fez questionar o quanto a gente se engana com as aparências. No livro Armas da Persuasão, do Robert Cialdini, a vestimenta é um das técnicas de influência em autoridade; há outras, mas essa é a que mais vemos sendo usada. E porque o blazer e a alfaiataria é um código visual para autoridade, o que eu mais vejo é um exército de profissionais digitais iguais - com ternos bege, cinza e preto. Um oceano cinza e homogêneo de pessoas fazendo tudo igual. ESSA NÃO É UMA CRÍTICA A QUEM SE VESTE ASSIM: Cada um deve se vestir da forma que mais te dê confiança, conforto, o qual seja seu objetivo. Se ao vestir assim você se sente confiante, automaticamente será capaz de se diferenciar da maioria. A crítica aqui se refere a mim - não quero me distanciar de quem eu sou para me tornar algo distante e encaixar em uma caixinha que não serve pra mim. E tá tudo bem! Eu posso utilizar outras peças de roupa para transmitir autoridade - e saiba que você também, caso esteja sofrendo com o mesmo problema. E, por fim, falei sobre o experimento de Milgram no meu instagram: até onde as pessoas estão dispostas a infligir dor nos outros? Link aqui> https://www.instagram.com/p/CiQCaJ0A6y3/?utm_source=ig_web_copy_link Mais tarde sai um #tbt com mais opinião sobre autoridade misturado com história de criação - e se gostar do meu conteúdo me dá uma força que eu comecei o perfil do zero Tenho uma experiência bem parecida com a sua com relação a roupas. Quaseeee me deixei influenciar com estilo de roupa mais sério, mar rapidamente me dei conta de que a forma que eu me visto já é a mensagem que quero e gosto de passar. Amo roupas de corte reto, roupas fluidas... não preciso necessariamente vestir um terno preto. Inclusive meus tons preferidos não os claros. Link para compartilhar Share on other sites Mais opções...
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