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Compartilhando sobre o Sebrae Experience - Diferencie o seu Negócio


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Tive a oportunidade de participar do Sebrae Experience na semana passada aqui em Foz do Iguaçu com o tema "Encontre o Diferencial do Seu Negócio" e foi muito enriquecedor. Me motivei a compartilhar incentivada pela postagem do @Guilherme Sementili Cardoso   que estava comentando em outro tópico sobre os cursos do Sebrae online, que realmente tem vários cursos bacanas. Mas além dessas online tem essas do Experience que eu sei que acontecem no país todo, são gratuitos e podem ser assistidos online e presencialmente. 

Deixo aqui os grandes insights que retirei da palestra:

Quote

"Quando você vende commodity, seu cliente só vai pagar barato"

Se o seu produto não tem valor agregado, se você não consegue dar você mesmo o valor para o seu produto, não consegue fazer seu cliente enxergar o valor ...  a percepção do cliente será de que seu produto é commodity, "mais do mesmo", e ele vai pechinchar sempre.  Quem dá o valor e é responsável para que o cliente mude a percepção de valor, é só você.

Como você pode saber que o que você vende é "commodity" ?

Faça essas perguntas:

- O que você vende tem o mesmo nome do que aquilo que as outras pessoas vendem no mercado ?

- O que você vende tem a mesma aparência do que os outros vendem no mercado ?

- O que você vende tem a mesma função que o que os outros vendem no mercado ? Com mesmo objetivo e finalidade ?

- O que você vende também tem o mesmo preço ?

Exemplo: Havaianas de antigamente. Quando era apenas um chinelo sem nenhum investimento em marketing, em estampas, em cores, em modelos, etc. Ela não era Havaianas .... era apenas BORRACHA. Commodity. Por um tempo ela se manteve bem no mercado mas quando produtos vindos da China invadiram o mercado brasileiro, ela se viu afundando com a chegada de similares bem mais baratos. Na época as Havaianas era aquela velha havaiana do "peão de obra".

Quando a empresa resolveu se diferenciar de suas concorrentes, transformando um pedaço de borracha num artigo que incorpora ESTILO no seu look, deixou de ser commodity. E o preço saltou junto.

Outro exemplo de diferenciação de produto: VOSS - a água Voss. Assim como vários tipos de água que não são apenas água, mas trazem outras funções agregadas. Águas ionizadas, águas com garrafas artísticas, águas mais alcalinas, etc. 

Outro ponto importante é que para você se diferenciar do mercado você não pode fazer abordagem TÉCNICA. Quando você vende técnica, você é um produto comparável, apenas isso. Comparo X com Y e elenco qual tem mais atributos positivos. Você faz uma tabelinha comparativa apenas. 

Quando você vende diferenciação deve vender EMOÇÃO. Claro que a técnica estará presente, mas não foque apenas nisso. A emoção é que vai fisgar o cliente. 

 

Dentro da pirâmide do VALOR AGREGADO, em se tratando de vendas, a maior parte das pessoas usa apenas da ênfase na FUNÇÃO para o convencimento.

Podemos dizer que 70 % das pessoas ao tentar vender um produto se apegam apenas a FUNÇÃO do produto para tentar convencer você a comprar. Ex: um carro - ele anda de ponto A para ponto B muito bem

Outros 25 % usam dos BENEFÍCIOS do produto para tentar te convencer. Esses são melhores vendedores. Pois quando você analisa além da função, o olhar deste cliente se afina. Ex: um carro - mas é um carro para você que tem uma família grande, pode levar seus pequenos para acampar, seu cachorro também, andar na estrada de terra, etc e tal.

Já os 5 % usam do INTANGÍVEL para arrebatar seu coração. Olham para você e te dizem: sabia que o  Paulo Cuenca comprou esse carro ? (não, o Superti não falou isso, essa é por minha conta hahahaha) ....  Ele olha para você e diz, olha, esse carro que vc está olhando é interessante, mas pense bem, é mais carro de estagiário. Esse é o tipo de carro que você olha e já pensa que é do dono da empresa. Na sua posição não cabe mais um carro como aquele ... etc e tal. Enfim, usa da comparação entre um carro de recém formado x carro de uma pessoa de sucesso.  Certamente se você for numa loja comprar um microfone e ele disser que é o microfone que o Paulo Cuenca usa nos seus vídeos, você vai ter certeza que é o microfone que você precisa. Ele não precisa te explicar para que funciona, quais os benefícios, quais as qualidades extras em relação a marca X, Y ou Z, apenas vai dizer, é o que Fulano usa .... e pronto, estamos falando do intangível, bateu naquilo que seu emocional controla. É o que muitas marcas de moda fazem quando mostram famosas usando no dia-a-dia a sua marca. Não mostrando propagandas de revista, mas usando num aniversário, numa premiação, num jantar. É o que basta pra todos desejarem aquela peça. 

Vou finalizar com um ponto interessante que é fala sobre os 10 maiores pontos de Desejos Humanos a serem satisfeitos e que portanto, se o seu produto de alguma forma puder satisfazer um ou mais destes pontos, então você está no rumo certo para alcançar o cliente:

As pessoas procuram por:

- Segurança (isso não quer dizer que você tenha que vender um produto ligado a segurança, não estou falando de algemas, isso quer dizer que seu produto deve inspirar CONFIANÇA, as pessoas devem se sentir seguras e confiantes quando compram seu produto

- Conforto (seu produto deve proporcionar conforto, isso não quer dizer que você vai vender uma rotina de spa, isso quer dizer que seu produto deve oferecer VANTAGENS para as pessoas)

- Aceitação em grupos (quando ela compra seu produto, ela passa a fazer parte de um grupo de pessoas ? Seja quando você era novinho e todos usavam o mesmo tipo de roupa e você se sentia "fora do clubinho" porque não tinha a roupa da moda. Ou a  pessoa que compra uma Harley-Davidson - ela não quer uma moto para se locomover entre os carros o mais rápido possível e certamente não vai fazer delivery. Ela automaticamente passa a fazer parte de um grupo de pessoas ao ter essa moto.

- Ser desejado (ex quando você compra um item exclusivo; algo de baixa tiragem ou edição limitada)

- Liberdade - Vc pode pensar na pessoa que compra seu produto mas pode customizar ele. Pode escolher diferentes tipos. Pode ter diferentes planos. Quando sabe que pode contar com você se problemas acontecerem. Ou o seu produto pode oferecer mais liberdade para a pessoa. Liberdade financeira. Quando a pessoa compra um produto online e sabe que pode trocar se não servir ou no caso do nosso produto aqui que pudemos ter o tempo de cancelar se vissemos que não gostássemos lá no início.

- Crescimento (profissional , pode ser pessoal também)

- Servir; contribuição social (ex.: marca Reserva, que fornece 5 refeições para quem tem fome para cada peça vendida da marca)

- Ser surpreendido (ex: tem um que pode ser tirado de uma live do Paulo, quando ele fala da Auranuda, que você tem acesso a uma playlist de músicas quando compra uma peça, que tem tudo a ver com a identificação da marca, da mulher que consome a marca)

- Acreditar em algo maior (ex. : as campanhas da Nike)

- Sentir-se mais importante (ex. : Cartão Black) 

 

Então, quando for desenvolver sua marca, seu produto, tente pensar em ofertar algo que seja capaz de satisfazer algum destes que são considerados os TOP DESEJOS HUMANOS. 

Essa palestra foi proferida pelo Pedro Superti no Sebrae Experience de Foz. Não foi um evento de acesso restritíssimo de forma que não acho problema compartilhar aqui. Foi aberta para empreendedores com 2 mil vagas presenciais e mais 5 mil vagas online. Teve também recentemente o Experience em Curitiba e Maringá se não me engano, com outros temas e outros palestrantes. Não sei como está o acontecimento destes eventos no momento em outros locais, mas procurem se informar, pois pelo menos o daqui de Foz foi super bem organizado.

Espero que não tenha ficado muito confuso meu resumão. 

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Que enriquecedor esse tópico! Vários pontos me lembraram a um livro que li, chamado "As 22 Consagradas Leis do Marketing".

Uma das leis fala sobre a percepção e explica que o marketing não é uma batalha de produtos e sim, de percepção. Afinal, se fosse de produtos, a marca que tem o melhor venderia mais - o que não é uma regra.

Isso vai de encontro quando você fala das Havaianas, por exemplo. Já que elas precisaram encontrar seu diferencial e assim, criar uma percepção de que aquele produto tem mais valor do que os outros da mesma categoria.

Muito boa sua postagem, Pati!

19 minutes ago, Patricia Nuglich Martinez disse:

Tive a oportunidade de participar do Sebrae Experience na semana passada aqui em Foz do Iguaçu com o tema "Encontre o Diferencial do Seu Negócio" e foi muito enriquecedor. Me motivei a compartilhar incentivada pela postagem do @Guilherme Sementili Cardoso   que estava comentando em outro tópico sobre os cursos do Sebrae online, que realmente tem vários cursos bacanas. Mas além dessas online tem essas do Experience que eu sei que acontecem no país todo, são gratuitos e podem ser assistidos online e presencialmente. 

Deixo aqui os grandes insights que retirei da palestra:

Se o seu produto não tem valor agregado, se você não consegue dar você mesmo o valor para o seu produto, não consegue fazer seu cliente enxergar o valor ...  a percepção do cliente será de que seu produto é commodity, "mais do mesmo", e ele vai pechinchar sempre.  Quem dá o valor e é responsável para que o cliente mude a percepção de valor, é só você.

Como você pode saber que o que você vende é "commodity" ?

Faça essas perguntas:

- O que você vende tem o mesmo nome do que aquilo que as outras pessoas vendem no mercado ?

- O que você vende tem a mesma aparência do que os outros vendem no mercado ?

- O que você vende tem a mesma função que o que os outros vendem no mercado ? Com mesmo objetivo e finalidade ?

- O que você vende também tem o mesmo preço ?

Exemplo: Havaianas de antigamente. Quando era apenas um chinelo sem nenhum investimento em marketing, em estampas, em cores, em modelos, etc. Ela não era Havaianas .... era apenas BORRACHA. Commodity. Por um tempo ela se manteve bem no mercado mas quando produtos vindos da China invadiram o mercado brasileiro, ela se viu afundando com a chegada de similares bem mais baratos. Na época as Havaianas era aquela velha havaiana do "peão de obra".

Quando a empresa resolveu se diferenciar de suas concorrentes, transformando um pedaço de borracha num artigo que incorpora ESTILO no seu look, deixou de ser commodity. E o preço saltou junto.

Outro exemplo de diferenciação de produto: VOSS - a água Voss. Assim como vários tipos de água que não são apenas água, mas trazem outras funções agregadas. Águas ionizadas, águas com garrafas artísticas, águas mais alcalinas, etc. 

Outro ponto importante é que para você se diferenciar do mercado você não pode fazer abordagem TÉCNICA. Quando você vende técnica, você é um produto comparável, apenas isso. Comparo X com Y e elenco qual tem mais atributos positivos. Você faz uma tabelinha comparativa apenas. 

Quando você vende diferenciação deve vender EMOÇÃO. Claro que a técnica estará presente, mas não foque apenas nisso. A emoção é que vai fisgar o cliente. 

 

Dentro da pirâmide do VALOR AGREGADO, em se tratando de vendas, a maior parte das pessoas usa apenas da ênfase na FUNÇÃO para o convencimento.

Podemos dizer que 70 % das pessoas ao tentar vender um produto se apegam apenas a FUNÇÃO do produto para tentar convencer você a comprar. Ex: um carro - ele anda de ponto A para ponto B muito bem

Outros 25 % usam dos BENEFÍCIOS do produto para tentar te convencer. Esses são melhores vendedores. Pois quando você analisa além da função, o olhar deste cliente se afina. Ex: um carro - mas é um carro para você que tem uma família grande, pode levar seus pequenos para acampar, seu cachorro também, andar na estrada de terra, etc e tal.

Já os 5 % usam do INTANGÍVEL para arrebatar seu coração. Olham para você e te dizem: sabia que o  Paulo Cuenca comprou esse carro ? (não, o Superti não falou isso, essa é por minha conta hahahaha) ....  Ele olha para você e diz, olha, esse carro que vc está olhando é interessante, mas pense bem, é mais carro de estagiário. Esse é o tipo de carro que você olha e já pensa que é do dono da empresa. Na sua posição não cabe mais um carro como aquele ... etc e tal. Enfim, usa da comparação entre um carro de recém formado x carro de uma pessoa de sucesso.  Certamente se você for numa loja comprar um microfone e ele disser que é o microfone que o Paulo Cuenca usa nos seus vídeos, você vai ter certeza que é o microfone que você precisa. Ele não precisa te explicar para que funciona, quais os benefícios, quais as qualidades extras em relação a marca X, Y ou Z, apenas vai dizer, é o que Fulano usa .... e pronto, estamos falando do intangível, bateu naquilo que seu emocional controla. É o que muitas marcas de moda fazem quando mostram famosas usando no dia-a-dia a sua marca. Não mostrando propagandas de revista, mas usando num aniversário, numa premiação, num jantar. É o que basta pra todos desejarem aquela peça. 

Vou finalizar com um ponto interessante que é fala sobre os 10 maiores pontos de Desejos Humanos a serem satisfeitos e que portanto, se o seu produto de alguma forma puder satisfazer um ou mais destes pontos, então você está no rumo certo para alcançar o cliente:

As pessoas procuram por:

- Segurança (isso não quer dizer que você tenha que vender um produto ligado a segurança, não estou falando de algemas, isso quer dizer que seu produto deve inspirar CONFIANÇA, as pessoas devem se sentir seguras e confiantes quando compram seu produto

- Conforto (seu produto deve proporcionar conforto, isso não quer dizer que você vai vender uma rotina de spa, isso quer dizer que seu produto deve oferecer VANTAGENS para as pessoas)

- Aceitação em grupos (quando ela compra seu produto, ela passa a fazer parte de um grupo de pessoas ? Seja quando você era novinho e todos usavam o mesmo tipo de roupa e você se sentia "fora do clubinho" porque não tinha a roupa da moda. Ou a  pessoa que compra uma Harley-Davidson - ela não quer uma moto para se locomover entre os carros o mais rápido possível e certamente não vai fazer delivery. Ela automaticamente passa a fazer parte de um grupo de pessoas ao ter essa moto.

- Ser desejado (ex quando você compra um item exclusivo; algo de baixa tiragem ou edição limitada)

- Liberdade - Vc pode pensar na pessoa que compra seu produto mas pode customizar ele. Pode escolher diferentes tipos. Pode ter diferentes planos. Quando sabe que pode contar com você se problemas acontecerem. Ou o seu produto pode oferecer mais liberdade para a pessoa. Liberdade financeira. Quando a pessoa compra um produto online e sabe que pode trocar se não servir ou no caso do nosso produto aqui que pudemos ter o tempo de cancelar se vissemos que não gostássemos lá no início.

- Crescimento (profissional , pode ser pessoal também)

- Servir; contribuição social (ex.: marca Reserva, que fornece 5 refeições para quem tem fome para cada peça vendida da marca)

- Ser surpreendido (ex: tem um que pode ser tirado de uma live do Paulo, quando ele fala da Auranuda, que você tem acesso a uma playlist de músicas quando compra uma peça, que tem tudo a ver com a identificação da marca, da mulher que consome a marca)

- Acreditar em algo maior (ex. : as campanhas da Nike)

- Sentir-se mais importante (ex. : Cartão Black) 

 

Então, quando for desenvolver sua marca, seu produto, tente pensar em ofertar algo que seja capaz de satisfazer algum destes que são considerados os TOP DESEJOS HUMANOS. 

Essa palestra foi proferida pelo Pedro Superti no Sebrae Experience de Foz. Não foi um evento de acesso restritíssimo de forma que não acho problema compartilhar aqui. Foi aberta para empreendedores com 2 mil vagas presenciais e mais 5 mil vagas online. Teve também recentemente o Experience em Curitiba e Maringá se não me engano, com outros temas e outros palestrantes. Não sei como está o acontecimento destes eventos no momento em outros locais, mas procurem se informar, pois pelo menos o daqui de Foz foi super bem organizado.

Espero que não tenha ficado muito confuso meu resumão. 

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3 horas atrás, Patricia Nuglich Martinez disse:

Tive a oportunidade de participar do Sebrae Experience na semana passada aqui em Foz do Iguaçu com o tema "Encontre o Diferencial do Seu Negócio" e foi muito enriquecedor. Me motivei a compartilhar incentivada pela postagem do @Guilherme Sementili Cardoso   que estava comentando em outro tópico sobre os cursos do Sebrae online, que realmente tem vários cursos bacanas. Mas além dessas online tem essas do Experience que eu sei que acontecem no país todo, são gratuitos e podem ser assistidos online e presencialmente. 

Deixo aqui os grandes insights que retirei da palestra:

Se o seu produto não tem valor agregado, se você não consegue dar você mesmo o valor para o seu produto, não consegue fazer seu cliente enxergar o valor ...  a percepção do cliente será de que seu produto é commodity, "mais do mesmo", e ele vai pechinchar sempre.  Quem dá o valor e é responsável para que o cliente mude a percepção de valor, é só você.

Como você pode saber que o que você vende é "commodity" ?

Faça essas perguntas:

- O que você vende tem o mesmo nome do que aquilo que as outras pessoas vendem no mercado ?

- O que você vende tem a mesma aparência do que os outros vendem no mercado ?

- O que você vende tem a mesma função que o que os outros vendem no mercado ? Com mesmo objetivo e finalidade ?

- O que você vende também tem o mesmo preço ?

Exemplo: Havaianas de antigamente. Quando era apenas um chinelo sem nenhum investimento em marketing, em estampas, em cores, em modelos, etc. Ela não era Havaianas .... era apenas BORRACHA. Commodity. Por um tempo ela se manteve bem no mercado mas quando produtos vindos da China invadiram o mercado brasileiro, ela se viu afundando com a chegada de similares bem mais baratos. Na época as Havaianas era aquela velha havaiana do "peão de obra".

Quando a empresa resolveu se diferenciar de suas concorrentes, transformando um pedaço de borracha num artigo que incorpora ESTILO no seu look, deixou de ser commodity. E o preço saltou junto.

Outro exemplo de diferenciação de produto: VOSS - a água Voss. Assim como vários tipos de água que não são apenas água, mas trazem outras funções agregadas. Águas ionizadas, águas com garrafas artísticas, águas mais alcalinas, etc. 

Outro ponto importante é que para você se diferenciar do mercado você não pode fazer abordagem TÉCNICA. Quando você vende técnica, você é um produto comparável, apenas isso. Comparo X com Y e elenco qual tem mais atributos positivos. Você faz uma tabelinha comparativa apenas. 

Quando você vende diferenciação deve vender EMOÇÃO. Claro que a técnica estará presente, mas não foque apenas nisso. A emoção é que vai fisgar o cliente. 

 

Dentro da pirâmide do VALOR AGREGADO, em se tratando de vendas, a maior parte das pessoas usa apenas da ênfase na FUNÇÃO para o convencimento.

Podemos dizer que 70 % das pessoas ao tentar vender um produto se apegam apenas a FUNÇÃO do produto para tentar convencer você a comprar. Ex: um carro - ele anda de ponto A para ponto B muito bem

Outros 25 % usam dos BENEFÍCIOS do produto para tentar te convencer. Esses são melhores vendedores. Pois quando você analisa além da função, o olhar deste cliente se afina. Ex: um carro - mas é um carro para você que tem uma família grande, pode levar seus pequenos para acampar, seu cachorro também, andar na estrada de terra, etc e tal.

Já os 5 % usam do INTANGÍVEL para arrebatar seu coração. Olham para você e te dizem: sabia que o  Paulo Cuenca comprou esse carro ? (não, o Superti não falou isso, essa é por minha conta hahahaha) ....  Ele olha para você e diz, olha, esse carro que vc está olhando é interessante, mas pense bem, é mais carro de estagiário. Esse é o tipo de carro que você olha e já pensa que é do dono da empresa. Na sua posição não cabe mais um carro como aquele ... etc e tal. Enfim, usa da comparação entre um carro de recém formado x carro de uma pessoa de sucesso.  Certamente se você for numa loja comprar um microfone e ele disser que é o microfone que o Paulo Cuenca usa nos seus vídeos, você vai ter certeza que é o microfone que você precisa. Ele não precisa te explicar para que funciona, quais os benefícios, quais as qualidades extras em relação a marca X, Y ou Z, apenas vai dizer, é o que Fulano usa .... e pronto, estamos falando do intangível, bateu naquilo que seu emocional controla. É o que muitas marcas de moda fazem quando mostram famosas usando no dia-a-dia a sua marca. Não mostrando propagandas de revista, mas usando num aniversário, numa premiação, num jantar. É o que basta pra todos desejarem aquela peça. 

Vou finalizar com um ponto interessante que é fala sobre os 10 maiores pontos de Desejos Humanos a serem satisfeitos e que portanto, se o seu produto de alguma forma puder satisfazer um ou mais destes pontos, então você está no rumo certo para alcançar o cliente:

As pessoas procuram por:

- Segurança (isso não quer dizer que você tenha que vender um produto ligado a segurança, não estou falando de algemas, isso quer dizer que seu produto deve inspirar CONFIANÇA, as pessoas devem se sentir seguras e confiantes quando compram seu produto

- Conforto (seu produto deve proporcionar conforto, isso não quer dizer que você vai vender uma rotina de spa, isso quer dizer que seu produto deve oferecer VANTAGENS para as pessoas)

- Aceitação em grupos (quando ela compra seu produto, ela passa a fazer parte de um grupo de pessoas ? Seja quando você era novinho e todos usavam o mesmo tipo de roupa e você se sentia "fora do clubinho" porque não tinha a roupa da moda. Ou a  pessoa que compra uma Harley-Davidson - ela não quer uma moto para se locomover entre os carros o mais rápido possível e certamente não vai fazer delivery. Ela automaticamente passa a fazer parte de um grupo de pessoas ao ter essa moto.

- Ser desejado (ex quando você compra um item exclusivo; algo de baixa tiragem ou edição limitada)

- Liberdade - Vc pode pensar na pessoa que compra seu produto mas pode customizar ele. Pode escolher diferentes tipos. Pode ter diferentes planos. Quando sabe que pode contar com você se problemas acontecerem. Ou o seu produto pode oferecer mais liberdade para a pessoa. Liberdade financeira. Quando a pessoa compra um produto online e sabe que pode trocar se não servir ou no caso do nosso produto aqui que pudemos ter o tempo de cancelar se vissemos que não gostássemos lá no início.

- Crescimento (profissional , pode ser pessoal também)

- Servir; contribuição social (ex.: marca Reserva, que fornece 5 refeições para quem tem fome para cada peça vendida da marca)

- Ser surpreendido (ex: tem um que pode ser tirado de uma live do Paulo, quando ele fala da Auranuda, que você tem acesso a uma playlist de músicas quando compra uma peça, que tem tudo a ver com a identificação da marca, da mulher que consome a marca)

- Acreditar em algo maior (ex. : as campanhas da Nike)

- Sentir-se mais importante (ex. : Cartão Black) 

 

Então, quando for desenvolver sua marca, seu produto, tente pensar em ofertar algo que seja capaz de satisfazer algum destes que são considerados os TOP DESEJOS HUMANOS. 

Essa palestra foi proferida pelo Pedro Superti no Sebrae Experience de Foz. Não foi um evento de acesso restritíssimo de forma que não acho problema compartilhar aqui. Foi aberta para empreendedores com 2 mil vagas presenciais e mais 5 mil vagas online. Teve também recentemente o Experience em Curitiba e Maringá se não me engano, com outros temas e outros palestrantes. Não sei como está o acontecimento destes eventos no momento em outros locais, mas procurem se informar, pois pelo menos o daqui de Foz foi super bem organizado.

Espero que não tenha ficado muito confuso meu resumão. 

O SEBRAE experience é realmente uma experiência! Já participei e eles trazem uns insights muito bons.

Mas fica de olho que em outubro, em São Paulo, tem a feira do empreendedor.  Eu participei da versão online e foi muito bom!

Agora vai ser presencial, e acho que vai ser demais!

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8 horas atrás, Lidia Gomes disse:

Que enriquecedor esse tópico! Vários pontos me lembraram a um livro que li, chamado "As 22 Consagradas Leis do Marketing".

Uma das leis fala sobre a percepção e explica que o marketing não é uma batalha de produtos e sim, de percepção. Afinal, se fosse de produtos, a marca que tem o melhor venderia mais - o que não é uma regra.

Isso vai de encontro quando você fala das Havaianas, por exemplo. Já que elas precisaram encontrar seu diferencial e assim, criar uma percepção de que aquele produto tem mais valor do que os outros da mesma categoria.

Muito boa sua postagem, Pati!

 

 

Opa, obrigada, e já quero ler o livro também. 😀

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5 horas atrás, Guilherme Sementili Cardoso disse:

O SEBRAE experience é realmente uma experiência! Já participei e eles trazem uns insights muito bons.

Mas fica de olho que em outubro, em São Paulo, tem a feira do empreendedor.  Eu participei da versão online e foi muito bom!

Agora vai ser presencial, e acho que vai ser demais!

Bahhh legal Guilherme, vou dar uma olhada nas datas.

Valeu. 

🤗

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