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Fiz uma análise completa para que você não tenha que assistir o filme + tudo que podemos aprender das estratégias de marketing deles!

Acredito que esse filme é um prato cheio para quem é do nicho de psicologia, filosofia, maquiagem, manicure, cabeleireiro e lojas de roupa/moda para recriar os looks do filme.

 

Aviso de gatilho: o filme fala sobre vítimas de ataques terroristas, se vc é sensível, não assista o filme nem leia aqui.

 

O novo filme "Not okay" é uma produção original de um novo serviço de streaming Hulu, ele é de alguma forma inovador com um approach maior para a geração Z, com elementos e hábitos que estão acostumados (principalmente adolescentes dos Estados Unidos). Lembrando que o filme não é baseado em fatos reais.

 

Análise completa (com todos os spoilers) + dicas de conteúdos para vários nichos

Começa com a personagem principal, Danny, recebendo um monte de hate na internet, mostrando realmente o lado podre e como as pessoas podem ser cruéis. Logo depois, mostra ela conversando com sua chefe. A personagem trabalha em uma revista chamada Deprivety (a palavra vem da teologia cristã que remete à inata corrupção da natureza humana -- a qual o filme gira em torno basicamente). 

 

Apesar de ela querer ser escritora, ela é fotografa para revista, com uma vontade enorme de crescer na empresa e ser notada... Porém, ninguém gostava dela no trabalho.

Mesmo não tendo amigos, ela era grossa com a única pessoa que conversava com ela, por também ser meio que um "excluído".

Além disso, a mãe não queria sair com ela.

 

Minha opinião apenas: acredito que podiam ter trabalhado até mais essa tristeza dela, para entendermos mais ela

 

Até então, foi a trama nos apresentando o universo dela. Quando tudo começa: ela encontra um influenciador famoso na revista e enquanto conversavam ele não a dava atenção e para ter atenção dele, ela mentiu, dizendo que iria viajar para Paris.

 

Para continuar com a mentira, ala aprendeu a se maquiar (dica para quem trabalha com o nicho de maquiagem: refazer as maquiagens de filmes de certas cenas das personagens) e fizeram um jogo de câmera (que me lembrou do tiktok).

 

Até então, nada demais, ela fazia fotos e as editava para parecer que estava em Paris e as pessoas acreditavam realmente. O problema foi quando ela  postou uma foto como se estivesse no Arco do Trinfo, e quinze minutos depois um ataque terrorista aconteceu no local. Ela dormiu enquanto tudo acontecia, e acordou com várias chamadas perdidas da família. Seu primeiro instinto foi falar a verdade mas a mãe não deixou falar e quando viu o influencer a qual ela gostava preocupada com ela, ela decidiu mentir.

Apenas por ver que ele se importa um pouco com ela, aí começou. Uma dica de conteúdo para psicologos ou filósofos, por exemplo, para analisarem essa cena dela ou suas ações.

 

As coisas começaram a ir bem para a Danny, seus pais voltaram a se importar muito com ela, muitas dm no instagram.... E ela teve a oportunidade de escrever sobre sua experiência na revista em que trabalhava, mas ela não conseguia, já que ela não foi uma vítima de um ataque terrorista.

 

Assim, Danny foi em um grupo de apoio só para escrever o que escutava dos outros. No grupo, ela escutou que uma delas era famosa e foi tentar fazer amizade com a "famosa" (algo que jornalistas normalmente fazem, penso eu).

Essa famosa, é a personagem Rowan, foi vítima de um ataque terrorista junto com sua irmã a qual não sobreviveu e até hoje tem ataques de pânico em relação a isso. 

 

Em uma conversa, a Danny pediu para que a nova personagem à ajudasse a escrever sua publicação da revista e Rowan disse a frase: "If you are not okay that’s okay". Assim, ela escreveu sobre e começou um hashtag #notokay, a qual viralizou na internet (dica de marketing para todos os nichos: fazer com que sua audiência se sinta parte de um movimento. O Paulo faz muito isso, assim como o Pedro Sobral em suas lives semanais que tem # específicas com piadas internas).

 

Elas ficaram amigas ao longo da obra. Assim, a Danny pediu para a Rowan a repostar, e assim ela fez e ficou tudo ainda mais famoso (mostrando a importância do networking no crescimento orgânico).

 

Finalmente, uma colega de trabalho dela descobriu sobre ela estar mentindo e a obriga contar a verdade. Algo interessante que ela disse foi que ninguém mais faz "fact check” -> dica: podem fazer conteúdo sobre fake news e entender de onde veem as informações que temos, se são embasadas ou não.

 

Com isso, ela escreve uma publicação explicando a mentira, sem se desculpar com a amiga em momento algum e ela recebendo todo o hate na internet do início do filme.

 

Me conta nos comentários se vc ficou com interesse de ver o filme! 

 

Agora sobre o Marketing do filme Not Okay

Na maior cidade do mundo (e a cidade a qual se passa o filme), Nova Iorque, fizeram um evento presencial, com todos os elementos do filme: café gelado em um copo de plástico (a qual mostraram ao longo da trama a personagem sempre bebendo), uma cafeteria chamada "Matcha Baby" que é onde ela conversa pela primeira vez com o influenciador que ela gosta e manicures de graça (a personagem tem unhas longas). Tudo extremamente instagramavel, gerando um tráfego orgânico absurdo (Dica para quem tem loja física ou restaurante: fazer algo que seja legal das pessoas tirarem foto).

O evento durou 3 dias e no primeiro os 2 atores foram, animando as pessoas a irem nos próximos dias e verem o filme!

 

O que eu acho que eles poderiam ter feito nesse evento:

Dar um ou dois meses para as pessoas testarem o Hulu de graça, para que as pessoas conheçam o serviço/entrem/testem (me inspirei nessa ideia com a Paramount +

Para nós, seria um produto de entrada, um produto com um preço mais baixo, para que as pessoas nos conheçam e aprovem nosso serviço.

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On 06/08/2022 at 21:21, Paola Scolletta Tagashira disse:

Fiz uma análise completa para que você não tenha que assistir o filme + tudo que podemos aprender das estratégias de marketing deles!

Acredito que esse filme é um prato cheio para quem é do nicho de psicologia, filosofia, maquiagem, manicure, cabeleireiro e lojas de roupa/moda para recriar os looks do filme.

 

Aviso de gatilho: o filme fala sobre vítimas de ataques terroristas, se vc é sensível, não assista o filme nem leia aqui.

 

O novo filme "Not okay" é uma produção original de um novo serviço de streaming Hulu, ele é de alguma forma inovador com um approach maior para a geração Z, com elementos e hábitos que estão acostumados (principalmente adolescentes dos Estados Unidos). Lembrando que o filme não é baseado em fatos reais.

 

Análise completa (com todos os spoilers) + dicas de conteúdos para vários nichos

Começa com a personagem principal, Danny, recebendo um monte de hate na internet, mostrando realmente o lado podre e como as pessoas podem ser cruéis. Logo depois, mostra ela conversando com sua chefe. A personagem trabalha em uma revista chamada Deprivety (a palavra vem da teologia cristã que remete à inata corrupção da natureza humana -- a qual o filme gira em torno basicamente). 

 

Apesar de ela querer ser escritora, ela é fotografa para revista, com uma vontade enorme de crescer na empresa e ser notada... Porém, ninguém gostava dela no trabalho.

Mesmo não tendo amigos, ela era grossa com a única pessoa que conversava com ela, por também ser meio que um "excluído".

Além disso, a mãe não queria sair com ela.

 

Minha opinião apenas: acredito que podiam ter trabalhado até mais essa tristeza dela, para entendermos mais ela

 

Até então, foi a trama nos apresentando o universo dela. Quando tudo começa: ela encontra um influenciador famoso na revista e enquanto conversavam ele não a dava atenção e para ter atenção dele, ela mentiu, dizendo que iria viajar para Paris.

 

Para continuar com a mentira, ala aprendeu a se maquiar (dica para quem trabalha com o nicho de maquiagem: refazer as maquiagens de filmes de certas cenas das personagens) e fizeram um jogo de câmera (que me lembrou do tiktok).

 

Até então, nada demais, ela fazia fotos e as editava para parecer que estava em Paris e as pessoas acreditavam realmente. O problema foi quando ela  postou uma foto como se estivesse no Arco do Trinfo, e quinze minutos depois um ataque terrorista aconteceu no local. Ela dormiu enquanto tudo acontecia, e acordou com várias chamadas perdidas da família. Seu primeiro instinto foi falar a verdade mas a mãe não deixou falar e quando viu o influencer a qual ela gostava preocupada com ela, ela decidiu mentir.

Apenas por ver que ele se importa um pouco com ela, aí começou. Uma dica de conteúdo para psicologos ou filósofos, por exemplo, para analisarem essa cena dela ou suas ações.

 

As coisas começaram a ir bem para a Danny, seus pais voltaram a se importar muito com ela, muitas dm no instagram.... E ela teve a oportunidade de escrever sobre sua experiência na revista em que trabalhava, mas ela não conseguia, já que ela não foi uma vítima de um ataque terrorista.

 

Assim, Danny foi em um grupo de apoio só para escrever o que escutava dos outros. No grupo, ela escutou que uma delas era famosa e foi tentar fazer amizade com a "famosa" (algo que jornalistas normalmente fazem, penso eu).

Essa famosa, é a personagem Rowan, foi vítima de um ataque terrorista junto com sua irmã a qual não sobreviveu e até hoje tem ataques de pânico em relação a isso. 

 

Em uma conversa, a Danny pediu para que a nova personagem à ajudasse a escrever sua publicação da revista e Rowan disse a frase: "If you are not okay that’s okay". Assim, ela escreveu sobre e começou um hashtag #notokay, a qual viralizou na internet (dica de marketing para todos os nichos: fazer com que sua audiência se sinta parte de um movimento. O Paulo faz muito isso, assim como o Pedro Sobral em suas lives semanais que tem # específicas com piadas internas).

 

Elas ficaram amigas ao longo da obra. Assim, a Danny pediu para a Rowan a repostar, e assim ela fez e ficou tudo ainda mais famoso (mostrando a importância do networking no crescimento orgânico).

 

Finalmente, uma colega de trabalho dela descobriu sobre ela estar mentindo e a obriga contar a verdade. Algo interessante que ela disse foi que ninguém mais faz "fact check” -> dica: podem fazer conteúdo sobre fake news e entender de onde veem as informações que temos, se são embasadas ou não.

 

Com isso, ela escreve uma publicação explicando a mentira, sem se desculpar com a amiga em momento algum e ela recebendo todo o hate na internet do início do filme.

 

Me conta nos comentários se vc ficou com interesse de ver o filme! 

 

Agora sobre o Marketing do filme Not Okay

Na maior cidade do mundo (e a cidade a qual se passa o filme), Nova Iorque, fizeram um evento presencial, com todos os elementos do filme: café gelado em um copo de plástico (a qual mostraram ao longo da trama a personagem sempre bebendo), uma cafeteria chamada "Matcha Baby" que é onde ela conversa pela primeira vez com o influenciador que ela gosta e manicures de graça (a personagem tem unhas longas). Tudo extremamente instagramavel, gerando um tráfego orgânico absurdo (Dica para quem tem loja física ou restaurante: fazer algo que seja legal das pessoas tirarem foto).

O evento durou 3 dias e no primeiro os 2 atores foram, animando as pessoas a irem nos próximos dias e verem o filme!

 

O que eu acho que eles poderiam ter feito nesse evento:

Dar um ou dois meses para as pessoas testarem o Hulu de graça, para que as pessoas conheçam o serviço/entrem/testem (me inspirei nessa ideia com a Paramount +

Para nós, seria um produto de entrada, um produto com um preço mais baixo, para que as pessoas nos conheçam e aprovem nosso serviço.

Que análise, em?! Muito bom! Parabéns.

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