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Bons velhos tempos


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Saudades do tempo em que era fácil conviver, havia sempre amigos para falar, conversávamos durante horas intermináveis sem segundas intenções.

A "cavaqueira" detinha alma, a brisa do vento era amena, a alma soalheira e a vivência doce e prazeiroza, livre de culpa, competição, "esquemas", cobranças, incongruências ou cantigas de maldizer...

Há dias em que vem muita coisa à tona, há dias em que percebemos que temos de questionar o que faz sentido, de que forma, se faz mesmo sentido e porque tudo o que era simples, simplesmente foi complicado sem motivo aparente.

Cansa ouvir a "cantilena" das energias que nos governam, das crenças que nos comandam, dos sentimentos e emoções que têm de ser controlados OU os resultados da nossa vida serão inferiores ao expectável. Quanta pressão... é quase sufocante!

Expectável por quem? Controlar o quê? Para quê?

Vai viver, fazer o que a tua alma pede, ouvir música que te faz sentir feliz, ler o que te trás sorrisos, ver o que te faz sorrir, brincar sem cobranças ou rir sem embaraços.

Se a vida é um sopro... fá-la soprar a teu favor, não te cobres tanto, não te martirizes pelo síndrome da perfeição, permite-te SER paz, amor, concílio e VERDADE, acima de tudo, para que não te sintas sempre refém do Presente tão magnífico que é a VIDA.

Marta Albuquerque

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