Dani Olgas Postado 6 horas atrás Postado 6 horas atrás O assunto mais falado nas redes ontem, a CPI da Bets virou palco de algo muito maior do que se esperava: uma aula gratuita (e nĂŁo-intencional) de marketing. NĂŁo Ă© sobre defender ou nĂŁo VirgĂnia. Esse nĂŁo Ă© o ponto. É sobre observar, com olhar estratĂ©gico, como uma influenciadora com 53 milhões de seguidores consegue se comunicar com a base mesmo dentro de um plenário de CPI sem nem precisar falar muito. Ela chegou vestindo um moletom com a foto da filha. Garrafinha Stanley rosa. Cara lavada. Nada ali era aleatĂłrio. E antes que alguĂ©m pense "ah, ela sĂł se vestiu assim porque quis", vale lembrar: quando se tem uma comunidade engajada e fiel, tudo comunica. Inclusive (e principalmente) o que parece simples demais pra ser planejado. A imagem era clara: uma mĂŁe, uma mulher comum, uma figura que já Ă© familiar pra quem acompanha suas redes. Enquanto os parlamentares falavam para o paĂs, ela falava para a audiĂŞncia dela, a mesma que a acompanha nas resenhas de skincare, nas dancinhas com o marido e nas promoções que esgotam em minutos. Isso Ă© estratĂ©gia. É conteĂşdo. É coerĂŞncia narrativa. No feed, ela aparece daquele jeito. Na CPI, apareceu igualzinho. VocĂŞ pode atĂ© discordar do que ela representa, mas nĂŁo dá pra dizer que ela nĂŁo sabe sustentar a prĂłpria marca. E agora que essa pauta está quente, a pergunta Ă©: o que vocĂŞ pode criar no seu nicho a partir disso? VocĂŞ nĂŁo precisa gostar da personagem pra aprender com o roteiro. Porque no fim das contas, o que ela entregou nĂŁo foi apenas uma defesa, foi um case.  1
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