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O assunto mais falado nas redes ontem, a CPI da Bets virou palco de algo muito maior do que se esperava: uma aula gratuita (e nĂŁo-intencional) de marketing.Â đŸ€”

NĂŁo Ă© sobre defender ou nĂŁo VirgĂ­nia. Esse nĂŁo Ă© o ponto.
É sobre observar, com olhar estratĂ©gico, como uma influenciadora com 53 milhĂ”es de seguidores consegue se comunicar com a base mesmo dentro de um plenĂĄrio de CPI sem nem precisar falar muito.

Ela chegou vestindo um moletom com a foto da filha. Garrafinha Stanley rosa. Cara lavada. Nada ali era aleatĂłrio.
E antes que alguém pense "ah, ela só se vestiu assim porque quis", vale lembrar: quando se tem uma comunidade engajada e fiel, tudo comunica. Inclusive (e principalmente) o que parece simples demais pra ser planejado.

A imagem era clara: uma mĂŁe, uma mulher comum, uma figura que jĂĄ Ă© familiar pra quem acompanha suas redes.
Enquanto os parlamentares falavam para o paĂ­s, ela falava para a audiĂȘncia dela, a mesma que a acompanha nas resenhas de skincare, nas dancinhas com o marido e nas promoçÔes que esgotam em minutos.

Isso Ă© estratĂ©gia. É conteĂșdo. É coerĂȘncia narrativa.

No feed, ela aparece daquele jeito. Na CPI, apareceu igualzinho.
VocĂȘ pode atĂ© discordar do que ela representa, mas nĂŁo dĂĄ pra dizer que ela nĂŁo sabe sustentar a prĂłpria marca.

E agora que essa pauta estĂĄ quente, a pergunta Ă©:
o que vocĂȘ pode criar no seu nicho a partir disso?

VocĂȘ nĂŁo precisa gostar da personagem pra aprender com o roteiro.
Porque no fim das contas, o que ela entregou nĂŁo foi apenas uma defesa, foi um case.

 

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