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Oioi, sou a Déborah e sou escritora. Sou do Lubango, Angola e ajudo escritoras iniciantes a aprimorar a sua escrita e treinar a sua criatividade. 

Quando tinha 16 anos publiquei um drama trágico de contos Histórias do Coração, e apesar de estudar Ciências Exactas no secundário sempre quis trabalhar alguma coisa que tivesse a ver com livros. Mas ser escritora em Angola não é uma profissão. As artes por cá são bem desvalorizadas e em Luanda (onde moro) o acesso ao livro e tudo a ver com o universo literário é bem escasso. É o tipo de local onde duas pessoas não podem fazer eventos culturais no mesmo dia porque o público é o mesmo e há a possibilidade de irem a um, mas não irem ao outro. Entendo que isso é normal nas cidades pequenas, mas não na capital de um país.

Por ter estudado Ciências Exactas no médio, consegui uma bolsa para estudar Engenharia Química no Reino Unido. Entrei na Universidade de Edimburgo e desisti no primeiro ano. Foi um pânico aqui em casa: muito medo, incerteza, falta de apoio e "quando tudo correr mal não venhas cá chorar", à mistura. Mas lá fui, contra todas as probabilidades, estudar Escrita Profissional e Criativa. Coisa que nem sabia que existia! 

Um curso incrível e extremamente completo que prepara os alunos para trabalharem com escrita em todos os ângulos: copywriter, corporate, redes sociais, roteiros, TV, cinema, jornalismo, editorial... Milhares de possibilidades. A ideia é, por exemplo no meu caso, até conseguir fazer uma renda boa com os meus livros de ficção, vou trabalhando com outras vertentes da escrita, tipo copy. 

Esse é o tipo de curso que no Reino Unido, as pessoas reconhecem e percebem o potencial, sendo empresa criativa ou não. Tanto que o primeiro emprego a tempo inteiro que tive foi um estágio na área de empreendedorismo da minha universidade. Mas o mesmo não acontece em Angola. Cá, tendencialmente, há duas opções: (1) as pessoas ficam com pena, por eu trabalhar nas artes. Afinal, que futuro terei? (2) as pessoas não entendem o que faço e eu tenho que as convencer que serei uma boa adição para o seu negócio ou empresa (o que é extremamente desgastante, implorar por um emprego que sei que farei bem).

Conheci o Paulo no Instagram e comecei a seguir os conteúdos e a ver as lives. Durante a pandemia familiarizei-me mais com o Marketing Digital e o potencial que tem, mas custou encontrar alguém que tivesse esse cunho criativo quando o assunto é o digital. Mas lá encontrei o Paulo e consegui comprar a Formação!

Vou continuar a escrever ficção, mas quero também ajudar outras pessoas a fazê-lo. Em Angola não temos nenhum curso de letras que se preze, quanto mais ensinar escrita na educação formal. Quero ser a pessoa que vai ajudar angolanos e cidadãos dos PALOP a trazer as suas estórias à vida, mas em vez de focar só na técnica de escrita, tocar muuuuito na criatividade e como usar o mundo à nossa volta e outras formas de arte para alimentar a nossa prática de escrita. 

Na Inglaterra, o mercado literário está bem mais desenvolvido e ensinar escrita é ser só mais uma na multidão. Então, quero auxiliar outros escritores a tornarem-se estrategistas de conteúdo e ampliar o seu leque de actuação para o digital. Falamos tanto da contação de estórias, quem melhor para o fazer que escritores de ficção?

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  • 2 weeks later...
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Deborah que linda história é vejo uma grande oportunidade de vc fazer a diferença em seu país levando essa sua paixão aos demais, criando uma veia de transformação. 

Eu amo a escrita, e me idêntico muito com profissionais como vc. 

Aqui no grupo temos uma outra escritora @Joice Cristina Carollo , o insta dela é @escritoraociosa, ela é excelente e acredito que vocês 2 podem fazer um ótimo networking.

 

Qq coisa pode contar comigo @accorsi.direitodigital 

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On 03/03/2023 at 15:23, Déborah Cardoso Ribas disse:

Oioi, sou a Déborah e sou escritora. Sou do Lubango, Angola e ajudo escritoras iniciantes a aprimorar a sua escrita e treinar a sua criatividade. 

Quando tinha 16 anos publiquei um drama trágico de contos Histórias do Coração, e apesar de estudar Ciências Exactas no secundário sempre quis trabalhar alguma coisa que tivesse a ver com livros. Mas ser escritora em Angola não é uma profissão. As artes por cá são bem desvalorizadas e em Luanda (onde moro) o acesso ao livro e tudo a ver com o universo literário é bem escasso. É o tipo de local onde duas pessoas não podem fazer eventos culturais no mesmo dia porque o público é o mesmo e há a possibilidade de irem a um, mas não irem ao outro. Entendo que isso é normal nas cidades pequenas, mas não na capital de um país.

Por ter estudado Ciências Exactas no médio, consegui uma bolsa para estudar Engenharia Química no Reino Unido. Entrei na Universidade de Edimburgo e desisti no primeiro ano. Foi um pânico aqui em casa: muito medo, incerteza, falta de apoio e "quando tudo correr mal não venhas cá chorar", à mistura. Mas lá fui, contra todas as probabilidades, estudar Escrita Profissional e Criativa. Coisa que nem sabia que existia! 

Um curso incrível e extremamente completo que prepara os alunos para trabalharem com escrita em todos os ângulos: copywriter, corporate, redes sociais, roteiros, TV, cinema, jornalismo, editorial... Milhares de possibilidades. A ideia é, por exemplo no meu caso, até conseguir fazer uma renda boa com os meus livros de ficção, vou trabalhando com outras vertentes da escrita, tipo copy. 

Esse é o tipo de curso que no Reino Unido, as pessoas reconhecem e percebem o potencial, sendo empresa criativa ou não. Tanto que o primeiro emprego a tempo inteiro que tive foi um estágio na área de empreendedorismo da minha universidade. Mas o mesmo não acontece em Angola. Cá, tendencialmente, há duas opções: (1) as pessoas ficam com pena, por eu trabalhar nas artes. Afinal, que futuro terei? (2) as pessoas não entendem o que faço e eu tenho que as convencer que serei uma boa adição para o seu negócio ou empresa (o que é extremamente desgastante, implorar por um emprego que sei que farei bem).

Conheci o Paulo no Instagram e comecei a seguir os conteúdos e a ver as lives. Durante a pandemia familiarizei-me mais com o Marketing Digital e o potencial que tem, mas custou encontrar alguém que tivesse esse cunho criativo quando o assunto é o digital. Mas lá encontrei o Paulo e consegui comprar a Formação!

Vou continuar a escrever ficção, mas quero também ajudar outras pessoas a fazê-lo. Em Angola não temos nenhum curso de letras que se preze, quanto mais ensinar escrita na educação formal. Quero ser a pessoa que vai ajudar angolanos e cidadãos dos PALOP a trazer as suas estórias à vida, mas em vez de focar só na técnica de escrita, tocar muuuuito na criatividade e como usar o mundo à nossa volta e outras formas de arte para alimentar a nossa prática de escrita. 

Na Inglaterra, o mercado literário está bem mais desenvolvido e ensinar escrita é ser só mais uma na multidão. Então, quero auxiliar outros escritores a tornarem-se estrategistas de conteúdo e ampliar o seu leque de actuação para o digital. Falamos tanto da contação de estórias, quem melhor para o fazer que escritores de ficção?

Olá Déborah.

Sou portuguesa e designer e reconheço um pouco desse pensamento. Ainda bem que as coisas foram mudando por aqui nesse sentido.

A meu ver o teu forte potencial está em Angola, no off-line e para o mundo no digital. Não te limites às fronteiras, até porque há mais angolanos pelo mundo e certamente poderás falar para eles.

Muito sucesso.

No que precisares, conta comigo 🐝

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Que prazer te conhecer, Déborah!

Amei sua trajetória e consegui identificar a mulher obstinada e apaixonada pela literatura que é!

Muita sorte e sucesso em seus caminhos, querida! Que todos possam ler as suas histórias e você encante muitos leitores de livros e copy por aí! ❤️ 

  • 1 mês depois ...
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On 03/03/2023 at 16:23, Déborah Cardoso Ribas disse:

Oioi, sou a Déborah e sou escritora. Sou do Lubango, Angola e ajudo escritoras iniciantes a aprimorar a sua escrita e treinar a sua criatividade. 

Quando tinha 16 anos publiquei um drama trágico de contos Histórias do Coração, e apesar de estudar Ciências Exactas no secundário sempre quis trabalhar alguma coisa que tivesse a ver com livros. Mas ser escritora em Angola não é uma profissão. As artes por cá são bem desvalorizadas e em Luanda (onde moro) o acesso ao livro e tudo a ver com o universo literário é bem escasso. É o tipo de local onde duas pessoas não podem fazer eventos culturais no mesmo dia porque o público é o mesmo e há a possibilidade de irem a um, mas não irem ao outro. Entendo que isso é normal nas cidades pequenas, mas não na capital de um país.

Por ter estudado Ciências Exactas no médio, consegui uma bolsa para estudar Engenharia Química no Reino Unido. Entrei na Universidade de Edimburgo e desisti no primeiro ano. Foi um pânico aqui em casa: muito medo, incerteza, falta de apoio e "quando tudo correr mal não venhas cá chorar", à mistura. Mas lá fui, contra todas as probabilidades, estudar Escrita Profissional e Criativa. Coisa que nem sabia que existia! 

Um curso incrível e extremamente completo que prepara os alunos para trabalharem com escrita em todos os ângulos: copywriter, corporate, redes sociais, roteiros, TV, cinema, jornalismo, editorial... Milhares de possibilidades. A ideia é, por exemplo no meu caso, até conseguir fazer uma renda boa com os meus livros de ficção, vou trabalhando com outras vertentes da escrita, tipo copy. 

Esse é o tipo de curso que no Reino Unido, as pessoas reconhecem e percebem o potencial, sendo empresa criativa ou não. Tanto que o primeiro emprego a tempo inteiro que tive foi um estágio na área de empreendedorismo da minha universidade. Mas o mesmo não acontece em Angola. Cá, tendencialmente, há duas opções: (1) as pessoas ficam com pena, por eu trabalhar nas artes. Afinal, que futuro terei? (2) as pessoas não entendem o que faço e eu tenho que as convencer que serei uma boa adição para o seu negócio ou empresa (o que é extremamente desgastante, implorar por um emprego que sei que farei bem).

Conheci o Paulo no Instagram e comecei a seguir os conteúdos e a ver as lives. Durante a pandemia familiarizei-me mais com o Marketing Digital e o potencial que tem, mas custou encontrar alguém que tivesse esse cunho criativo quando o assunto é o digital. Mas lá encontrei o Paulo e consegui comprar a Formação!

Vou continuar a escrever ficção, mas quero também ajudar outras pessoas a fazê-lo. Em Angola não temos nenhum curso de letras que se preze, quanto mais ensinar escrita na educação formal. Quero ser a pessoa que vai ajudar angolanos e cidadãos dos PALOP a trazer as suas estórias à vida, mas em vez de focar só na técnica de escrita, tocar muuuuito na criatividade e como usar o mundo à nossa volta e outras formas de arte para alimentar a nossa prática de escrita. 

Na Inglaterra, o mercado literário está bem mais desenvolvido e ensinar escrita é ser só mais uma na multidão. Então, quero auxiliar outros escritores a tornarem-se estrategistas de conteúdo e ampliar o seu leque de actuação para o digital. Falamos tanto da contação de estórias, quem melhor para o fazer que escritores de ficção?

Oiiii muito fixe encontrar outra angolana no grupo. Sou Iracema também sou angolana de Luanda, Médica e cosmetologista. Amei a tua história e Angola e eu contamos condigo para fazeres a diferença no mundo das letras.  Bem vinda e que seja uma linda aventura 😍

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