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Inspirado nas indagações do post da @Cris Romão - A Revolução do ChatGpt - Sobre Chatgpt e o movimento do Hyeser com a criação do Perfil “O fim do conteúdo”. Sobre o ChatGpt... realmente é uma ótima ferramenta. Mas ainda não deixa de ser uma ferramenta. Porque, ela necessita de um start... de uma premissa, da pergunta original que se desdobra. Em humanidade está a capacidade de unir pontos desconexos até então. De unir nossas lembranças latentes ou até mesmo aparentemente adormecidas, portifólio pessoal de experiencias, vivencias, sentimentos, percepções e intenções. Que somados a nossa combinatividade tem a capacidade de gerar algo novo e desconhecido. Ao fazer alguns testes no chat, vejo que as respostas se tornam cada vez melhores ao passo que perguntamos e perguntamos. O chat melhora a cada nova pergunta... Porém, ainda não o ví, de forma livre e espontânea trazer algo inusitado, sem que ele fosse solicitado. Como uma pessoa faria: - "A sua pergunta foi boa e me fez lembrar..." essa narrativa eu ainda não vi. Como aquele momento em que estamos lendo um conteúdo lindo, rico e de repente você tem aquele momento “Eureka”: Nossa! Esse conteúdo (post, livro...) tem referência com aquela parte do filme que eu assisti quando tinha 15 anos. Ou aquela emoção que sentimos e que nos transposta para a lembrança vivida de uma conversa importante e que agora ligamos os pontos, de uma maneira nova que nunca tínhamos percebido?!? Agora vou compartilhar uma demonstração pitoresca dessa nossa capacidade de ligar pontos...kkk Um insight profeticamente interpretado da saga Blade Runner, O caçador de androides e Blade Runner 2049...Qual era o principal meio de identificar e diferenciar um androide de uma pessoa real? Pelas memorias e emoção... as vivencias, percepções e lembranças. Nossa diferenciação está nos caminhos filosóficos e inusitados. Porém, cheios de consciência e humanidade, que faz com que cada pessoa tem dentro de sí, um mundo inteiro. Isso o ChatGpt ainda não pode replicar. O chat pode ser treinado, mas será que ele sonha? Minha dica nessa hora é: invista em portifólio pessoal, consuma conteúdos, livros, aprendizados e experiencias. Elas serão ouro em meio ao mar de informações solicitadas do chat, muito brevemente, pois de daram um poder de combinação e criatividade, singulares. Outra percepção filosófica que tenho é quando ao valor das perguntas. Do saber perguntar. Pois para se ter um conteúdo realmente bom do chat, é preciso exercitar o musculo das Big Questions... esmiuçar os assuntos e a cada pergunta nova e perguntar melhor. E saber perguntar nos traz uma clareza gigantesca. Eu mesmo me deparo as vezes fazendo perguntas para o chat onde fico mais feliz com a pergunta do que com a resposta. O que eu realmente quero saber? O que eu quero comunicar? Qual é a intenção por traz da comunicação? Qual o porquê disso tudo? --- Parênteses: eu sei, parece uma grande viagem... e no final é a minha humanidade, única, genuína, verdadeira... buscando um novo significado para as mudanças que o ChatGpt trouxe. Quanto ao perfil – O fim do conteúdo do Hyeser – aí já me questiono um pouco: Porque será que esse conteúdo do perfil teria a mesma notoriedade se surgisse sem toda a narrativa criada pelo Hyeser em torno dele? Se esse conteúdo, tivesse surgido sem esse fator humano de relevância ele teria atingido os mesmos resultados? Não estou desvalidando de forma alguma o conteúdo criado. Concordo que o chatgpt, nos colocará contra a parede, como estrategistas e vai separar ainda mais o joio do trigo, crianças de adultos e o amador do profissional. O chat causa um grande affair conosco, porque no fundo nos leva ao nosso desejo intrínseco de conseguir atalhos em tudo... nos remete aos gatilhos mentais do rápido, fácil e sem esforço... ele coloca o conteúdo na nossa boca. Será que isso é o bastante? Será que isso verdadeiramente sacia a nossa sede de originalidade e verdade? Será que “não de o peixe, mas ensine a pescar”, perdeu o seu valor? Minha visão sobre o chatgpt, permanece no escopo de que é uma ótima ferramenta. Que dá mais agilidade... Porém, ainda é a nossa humanidade que traça o caminho. Que faz as perguntas. Que interpreta as resposta e pergunta novamente. E pergunta novamente e novamente até que fique bom... até que fique humano. Eu não tenho medo do chatgpt. Mas, entendo que ele enaltecerá aquele que se compromete e tem disciplinada, para a cada dia ser: um Ser Humano melhor, integral, amante e buscador do conhecimento. Eu acredito em nossa capacidade humana inventiva e perspicaz e que sempre se reinventará. O medo não deve habitar o coração de quem vive uma vida humana. Muitas pessoas têm medo de serem substituídas por máquinas. Mas só será substituído aquele que já vive uma vida como se fosse máquina... não deixando a sua marca, em tudo o que faz. Na palavra que diz, no sorriso que compartilha e na cumplicidade genuína de um olhar. Término minhas longas palavras com uma pequena indagação: Se o portifólio pessoal de conhecimentos, experiencias e percepções será um diferencial no futuro... como você passa seu tempo hoje? Se as nossas habilidades intrapessoais, interpessoais e emocionais se tornaram ouro no futuro. Como eu as alimento, hoje? Vê... já dizia os mais antigos... Em terra de cego, quem tem um olho é rei. Ps. Texto 100% humano, nada de chatgpt. By a humanidade que habita em mim!