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  1. Nova música "Heated" da Beyoncé está dando o que falar A cantora acaba de lançar um um novo álbum regravando o tema do último chamando: "Renaissance". No álbum original ela cantava a letra: "Spazzin' on that ass, spazz on that ass". Aparentemente, a letra cantada deriva da palavras: "spaz" que pode ser traduzida em: " perder temporariamente o controle" Mas, defensores e ativistas dizem que a palavra " spaz" deriva de " spastic" que traduzindo quer dizer: espáticos. A espasticidade é um transtorno que implica rigidez muscular e dificuldade de movimentação. Desta forma a cantora foi pressionada a retirar o trecho. E você o que acha sobre essa polêmica? Cade os Beselhas do inglês para auxiliar nessa dúvida
  2. Para quem não viu, a cantora Beyoncé lançou um álbum regravando o tema do último álbum chamando: "Renaissance". A nova música "Heated" levantou a polêmica com relação a uma palavra usada no trecho da música, que para os defensores do Capacitismo tem uma relação preconceituosa em relação a deficiência. Mas o que é Capacitismo? O Capacitismo é uma forma de preconceito contra pessoas com deficiência, que envolve uma pré- concepção sobre as capacidades que uma pessoa tem ou não tem em relação sua deficiência. Fiz uma síntese de um artigo que li anos atrás da maior referência no assunto Debora Diniz- doutora em Antropologia, professora da Universidade de Brasília. Capacitismo segundo: Débora Diniz A limitação corpórea seja através de uma deficiência: física, intelectual ou sensorial é uma dar formas de estar no mundo. Segundo a Débora: "as limitações corpóreas pode levar a uma forma de: opressão e discriminação. Segundo ela "a normalidade transita entre a questão da biomedicina que está atrelado ao pleno funcionamento das espécies, ou seja, o ser humano sem deficiência e do outro lado uma questão moral, ligado a produtividade e adequação às normas sociais, ou seja, ser útil para a sociedade. Ou seja, segundo a Débora "a questão da deficiência não fica só atrelado a questão médica, vai até a questão política." " A deficiência não se resume ao catálogo de doenças e lesões." É um conceito que denuncia uma relação de desigualdade imposta pelo ambiente a um corpo com impedimentos, ou seja, a infraestrutura acabam levando ao afastamento dos deficientes ter acesso aos ambientes de uso comum. Exemplo: local sem: calçada rebaixada, rampa, legenda em vídeos, elevadores, corrimão, entre outras coisas para facilitar a acessibilidade. Segundo o direito das pessoas com deficiência da Organização das Nações Unidas menciona: A participação como parâmetro para a formulação de políticas públicas e ações direcionadas a essa população, definido as pessoas com deficiência como " aquelas que têm impedimentos de natureza física, intelectual ou sensorial, os quais, em interações com diversas barreiras podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade com as demais pessoas. Segundo a Débora: "o impedimento com relação as pessoas com deficiência não se limita a questão médica, engloba a questão social, o meio em que essa população está inserida, as barreiras física, sociais, barreiras de infraestrutura que possibilite o pleno acesso a população a todos os lugares. Segundo ela: " a biomedicina correlaciona uma relação de causa e consequência, entre a deficiência física e a desvantagem sociais enfrentadas pelas pessoas com deficiência." Para ela o modelo social veio contestar essa tese, dizendo que o corpo não é o destino de exclusão para pessoas com deficiência. Segundo a Organização das Nações Unidas: " as desvantagens não é inerente aos contornos do corpo, mas resultado de valores, atitudes e práticas que descriminam o corpo com impedimentos." Duas maneiras de compreender a deficiência: Manifestação de diversidade humana Eles têm impedimentos de ordem: física, intelectual e sensorial. Porém, são as barreiras sócias que ignoram o corpo com impedimentos e leva a desigualdade. A opressão não é decorrente do impedimento do corpo, mas resultado da sociedade que exclui. Segunda forma de ver a deficiência: Como desvantagem natural, se esforçando para reparar os impedimentos corporais, a fim de garantir um pleno funcionamento da espécie. Aqui a deficiência é visto como algo indesejável. Por isso nessa visão o corpo com deficiência deve passar por uma metamorfose para se adequar ao padrão de normalidade de corpos sem deficiência. Segundo o modelo social da deficiência a igualdade entre pessoas com e sem deficiência não deve se limitar a ofertas públicas de: bens e serviços biomédicos, deve levar em conta direito humanos. Nesse linha de pensamento: " os impedimentos corporais só ganham significado quando transformados em experiências sociais. Nem todo corpo com limitações experimenta a discriminação por conta da deficiência, pois isso se dá através da relação entre a pessoa com deficiência e a acessibilidade dela na sociedade. Já o modelo biomédico relacionado a deficiência uma corpo com deficiência deve ser submetido a intervenções. As doenças são vistas como desvantagens naturais e indesejada. Ao deslocar a a desigualdade dos corpos para o âmbito das estruturas sociais teve duas implicações. Fragilizar a autoridade dos recursos curativos e corretivos da biomedicina que era oferecido como a única alternativa para o bem-estar das pessoas com deficiência, a exclusividade que a cura era a alternativa para reabilitação das pessoas deficientes reforçava a compreensão de anormalidade e patológico. A tese central do modelo social que é utilizada hoje. Que a deficiência não é sinônimo de anormalidade ou vergonha pela diferença, não ignora o quanto o avanço da medicina possibilita o bem estar dessas pessoas, porém os bens e serviços médicos dão direitos universais ligado a saúde. Já a deficiência está atrelada não só a isso, mais ao estilo de vida, se tornando uma desigualdade compartilhada com pessoas com diferentes tipos de deficiência. Segundo a Débora: " há uma multiplicidade de se habitar em um corpo com deficiência. Assim, a questão de deficiência saiu do âmbito biomédico para âmbito social, depois de extensos debates. O Capacitismo aborda a questão da deficiência dos corpos como a expressão da diversidade humana, a questão da biomedicina e a normalização dos corpos levou a segregação por meios das instituições. Ver a questão da deficiência como uma questão de direito humanos é algo recente. Uma vida digna não se limita a oferta de bens e serviços médico, mais a garantia de um ambiente social acessível, com a eliminações das barreiras físicas. A questão da deficiência é tema que envolve: justiça, direitos humanos e promoção de igualdade. Espero que tenha gostando Espero que esse post tenha sido Útil Obs. Desculpa por ser extenso é um artigo longo e difícil de sintetizar...só os fortes chegaram até o fim
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